Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
segunda-feira, 27 de abril de 2020
Entrevista Tânia Bacelar - Site da Crise COVID-19
Entrevista Tânia Bacelar - Site da Crise COVID-19: Entrevista Tânia Bacelar BRASIL: DESIGUALDADES SOCIAIS E PANDEMIA Graduada em Ciências Sociais e em Ciências Econômicas, especialista em Planejamento Global pela Cepal e possui doutorado em Economia pela Universidade de Paris I – Panthéon-Sorbonne (França). Aposentou-se em 2014, após 36 anos de contribuição à formação de estudantes na graduação e pós-graduação, à produção de conhecimento …
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A economista Tânia Bacelar faz uma reflexão nesta entrevista sobre desigualdades sociais e pandemia no Brasil. Avalia essas desigualdades a partir da crise econômica e da crise sanitária, lembrando que o Conselhão, Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) no Governo Lula em 2003, formados por diferentes representantes da sociedade brasileira, ainda no início dos seus trabalhos identificou a desigualdade como principal problema do Brasil. Esclarece que a dicotomia entre salvar a economia e a vida humana é falsa porque é o indivíduo que movimenta a economia, concluindo que o principal é salvar a vida humana para que seja possível salvar a economia. Desenvolve o seu pensamento sobre as crises, demonstrando que a política é indispensável para a solução das crises econômicas e sociais. Destaca que há neste momento uma convergência entre os economistas sensatos, sejam neoliberais ou desenvolvimentistas, para sugerir a adoção de medidas anticíclicas e de seguridade social com o objetivo de resolver os problemas das crises atuais e ressalta o fato de que as divergências a propósito de políticas econômicas, que existem entre economistas neoliberais e desenvolvimentistas voltarão, quando a pandemia passar. O intuito é de chamar a atenção dos economistas para que não haja ilusão ou crença de que os conflitos de interesses que envolvem a economia brasileira terminaram, com a concordância neste momento sobre as medidas para resolver a crise como um todo, ressaltando que esse ajuntamento de pensamentos é passageiro.
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