quarta-feira, 29 de abril de 2020

Braga Netto sobre Pró-Brasil: Economia dará a palavra final - Brasil 247

Braga Netto sobre Pró-Brasil: Economia dará a palavra final - Brasil 247: "Em nenhum momento se pensou em sair do trilho programado pela Economia", disse o ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto, negando que o plano Pró-Brasil irá alterar a política econômica liberal do governo

Um comentário:

  1. Este é o retrato real do Brasil neste momento. Em coletiva datada de 28/04/2020 o presidente Trump fala em 'surto sério' de Covid-19 no Brasil e perguntou diretamente ao governador da Flórida, Ron DeSantis, se os voos entre os países deveriam ser cortados. Segundo Trump: "O Brasil tem um surto sério, como vocês sabem. Eles também foram em outra direção, diferente de outros países na América do Sul. Se você olhar os gráficos você vai ver o que aconteceu infelizmente com o Brasil. Então estamos olhando muito de perto e em coordenação com governadores". Considerando as palavras do ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto: “Ministros começaram a procurar a Casa Civil para apresentar programas para a retomada do crescimento. Começamos a trabalhar num projeto para integrar isso. Em nenhum momento eu falei em valor, porque não temos valor ainda. Em nenhum momento se pensou em sair do trilho programado pela Economia. Quem dá esse caminho é exatamente a palavra final a Economia, se é possível ou não é possível, e quem decide é o presidente da República. Quem vai priorizar na verdade é o presidente”. Com a politica econômica neoliberal do ministro Paulo Guedes teremos uma ‘crise ainda mais séria’ na economia do Brasil depois da pandemia. Logo, logo o presidente Trump estará dizendo: O Brasil tem uma crise econômica séria, como vocês sabem. Eles também foram em outra direção, diferente de outros países na América do Sul e no mundo. Se você olhar os gráficos você vai ver o que aconteceu infelizmente com o Brasil. Então estamos olhando muito de perto e em coordenação com o FMI, o BIRD, o BID e o BIS. O Bolsonaro e o Paulo Guedes contrariam o bom senso e o princípio mais elementar das Ciências Econômicas segundo o economista Keynes, que tirou o mundo da Grande Depressão de 1929: Para sair da crise os governos têm que gastar. O gasto do governo amplia a demanda por bens e serviços, com isso haverá mais produção e mais emprego, os trabalhadores empregados recebem seus salários e vão comprar, e assim, tem-se mais produção, mais emprego e demanda que implica em mais produção e desenvolvimento com o efeito multiplicador. Ao negar as ciências Econômicas e ir em direção contrária a outros países no mundo promove além do estado mínimo o fim do Estado brasileiro, como se conhece, e possivelmente o surgimento de pequenas repúblicas para tentar sobreviver ao caos econômico. Nenhum país no mundo, hoje, tem poupança para fazer gastos públicos, mas todos estão se endividando ainda mais para recuperar as suas economia dessa crise econômica mundial. Fonte: O Banco Mundial em seu relatório sobre o Desenvolvimento Mundial 1991, p. 158 – em seus Dados do Crescimento do Estado diz: O aumento do Gasto Público significa maior oferta de Políticas Públicas e o resultado foi maior crescimento econômico e bem estar. Mesmo os Estado Unidos que segundo o professor de economia da Universidade de Boston, Laurence Kotlikoff, têm atualmente 200 trilhões de dólares em passivos não financiados, e uma dívida de 22 trilhões de dólares, com apenas um PIB de 21 trilhões de dólares estão se endividando para recuperar a economia norte-americana. Somente o Paulo Guedes e o Bolsonaro insistem em contrariar as Ciências e a direção tomada pelos países para salvar as economias no mundo todo. O pior é ver quase todos se omitirem e outros dizerem amém a essas loucuras do governo Bolsonaro.

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