Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
quarta-feira, 15 de abril de 2020
Bill Gates confronta Trump e defende OMS - Brasil 247
Bill Gates confronta Trump e defende OMS - Brasil 247: Bill Gates disse nesta quarta-feira que mais do que nunca o mundo precisa da Organização Mundial de Saúde (OMS), depois que o presidente Donald Trump decidiu suspender a contribuição financeira dos Estados Unidos à agência
Assinar:
Postar comentários (Atom)
É preciso considerar a situação dos Estados Unidos. Mesmo com autonomia, mediante os acordos internacionais do pós-guerra, para decidir a Política Monetária internacional e o orçamento americano, em razão da condição de emissor do dólar como dinheiro mundial, a dívida dos E.U.A inviabilizou a economia Norte-Americana e por conseguinte a possibilidade de manter os seus compromissos financeiros, inclusive porque o sistema bancário americano também está em uma crise possivelmente irreversível desde 2007, precisando de ajuda do governo que não tem mais condições de ajudar efetivamente. Desde 1944 os americanos dominavam o sistema financeiro internaciona: “Como principal potência capitalista após a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos da América (EUA) tiveram um papel decisivo na organização do sistema monetário criado em 1944, em Bretton Woods, que estabeleceu uma taxa de câmbio fixa entre o dólar e o ouro (U$ 35 por onça de ouro), criou novas instituições econômicas internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial (BIRD) e o Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT) e substituiu a regulamentação privada pela regulamentação pública nas altas finanças. A condição de emissor do dinheiro mundial foi possível aos EUA graças ao seu poder financeiro, industrial, tecnológico e competitivo, superior aos demais países capitalistas no imediato pós-guerra, fato que possibilitou a acumulação de superávits nas suas contas externas, adquirindo, assim, reservas em ouro e obrigações de outros países”. – Mas, hoje a realidade é diferente e o governo americano é obrigado a reduzir despesas. Segundo Michael Snyder, através do blog The End of the American Dream: “São 226 trilhões de dívida, após a emissão dos dois trilhões para socorrer a economia depois da pandemia e a proposta de mais dois milhões para complementar a ajuda aos entes econômicos em dificuldades nos dias de hoje. “Enquanto a dívida oficial dos Estados Unidos é de US $ 20 trilhões, a diferença fiscal é realmente dez vezes maior – US $ 200 trilhões . Isso vem da adição de passivos fora do livro contábil, incluindo a dívida que está nas mãos do Federal Reserve, disse Kotlikoff (professor de economia da Universidade de Boston). Se Kotlikoff estiver correto, isso significa que o verdadeiro tamanho da obrigação financeira que estamos impondo às gerações futuras é de 222 trilhões de dólares, e esse número continua aumentando mês após mês. Muitos especialistas falam de um dia em que a América estará falida no futuro, mas de acordo com Kotlikoff estamos falidos “agora mesmo”. O PIB americano em 2019 foi de US$ 21,439 trilhões. Pode-se constatar que a dívida dos Estados Unidos é impagável, portanto a economia americana faliu ou quebrou como queiram. Não é possível que os americanos possam continuar ajudar instituições pelo mundo, quando não pode mais se sustentar como economia, como está demonstrando as ações no combate à pandemia do coronavírus.
ResponderExcluir