Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
sexta-feira, 10 de abril de 2020
Coronavírus: Eduardo posta vídeo de Bolsonaro comendo em padaria e abraçando apoiadores
Coronavírus: Eduardo posta vídeo de Bolsonaro comendo em padaria e abraçando apoiadores: O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) postou um vídeo hoje em suas redes sociais no qual seu pai, o presidente Jair Bolsonaro, aparece comendo sonho em uma padaria e cumprime
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Aparentemente o presidente voltou a ponderar as ideias apregoadas no século dezoito para acalmar o medo das elites brasileiras que o elegeu, financiando a campanha presidencial e fake news, segundo alusões de Joice Hasselmann, Deputada Federal por SP. Para essa elite bolsonarista, assombrada, a melhor solução para evitar o caos econômico é reduzir a população e assim salvar o mundo de uma catástrofe global associada à superpopulação como supôs o Malthus em seu ensaio de 1798. O economista Thomas Piketty faz menção ao ensaio de Malthus ao mencionar em seu livro: “Quando se discute a distribuição da riqueza, a política está sempre por perto, e é difícil escapar aos preconceitos e interesses de classe que predominam em cada época. Quando o reverendo Malthus publicou em 1798 seu famoso Ensaio, as conclusões foram ainda mais radicais do que as de Young. Assim como seu compatriota, Malthus estava muito preocupado com as notícias políticas vindas da França e, para evitar que o torvelinho vitimasse o Reino Unido, argumentou que todas as medidas de assistência aos pobres deveriam ser suspensas de imediato e que a taxa de natalidade deveria ser severamente controlada, com a finalidade de afastar o risco de uma catástrofe global associada à superpopulação, ao caos e à miséria. Só é possível compreender por que as previsões malthusianas eram tão exageradas e sombrias caso se leve em conta o medo que tomou de assalto boa parte das elites europeias nos anos 1790”. Com certeza, a mortandade não foi, não é e nem será a solução para a crise econômica. Porém, se o presidente conseguir êxito, mesmo que não seja intencional, na sua provável estratégia de minimizar as consequências do coronavírus, poderemos saber pela prática se o reverendo Malthus tinha ou não razão na solução dos problemas para a crise econômica.
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