sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Mínimo estaciona e equivale a 43% do salário médio do brasileiro | Brasil 247

Mínimo estaciona e equivale a 43% do salário médio do brasileiro | Brasil 247: Governo Bolsonaro e economistas parecem sofrer da mesma doença semântica que acomete o ultraliberalismo: ambos entendem que o aumento do salário mínimo prejudica a economia e o déficit fiscal; a falta de imaginação não para aí; diz-se, com a maior tranquilidade, que cada real acima da inflação no salário mínimo produz o "custo" de R$ 350 milhões por ano nas despesas do governo; é essa lógica que trouxe, neste momento, o salário mínimo para sua insignificância similar à era FHC: ele estacionou em 43% do salário médio do brasileiro

Um comentário:

  1. Mais um jornalista fazendo manipulação para promover a sua matéria com erros naturais de quem desconhece ciências. É natural que o jornalista não entenda de ciências porque não estuda ciências, pois jornalismo é arte, não se fundamento em pesquisa metodológica. Há uma manipulação de informação quando se classifica jornalismo como ciência, sabendo-se que não há pesquisa ou estudo metodológico para elaboração de teorias no jornalismo.
    Dizer que economistas sofrem da mesma doença semântica (estudo do significado) que acomete o ultraliberalismo: entendem que o aumento do salário mínimo prejudica a economia e o déficit fiscal, demonstra manipulação promocional da matéria aqui publicada e completa ignorância sobre Ciências Econômicas. Para os economistas qualificados e habilitados legalmente por conselhos de economia, o salário é a base imprescindível do capitalismo e, portanto, sem ele não há capitalismo. O consumo é a fonte de existência de qualquer economia e o salário fortalece o consumo, fortalecendo a economia. Essa foi a principal razão para o fim da escravidão no mundo. O analfabeto que escreveu essa matéria não é capaz sequer de processar as informações que recebe. O Ultraliberalismo não é doutrina ou assunto de Ciências Econômicas, é princípio político que deturpam algumas teorias econômica para proveito próprio de grupos político-econômicos.
    O Economista Joseph E. Stiglitz, ganhador do Prêmio Nobel de Ciências Econômicas em 2001 e da medalha John Bates Clark em 1979, professor universitário na Universidade de Columbia e economista-chefe do Instituto Roosevelt esclarece o que é neoliberalismo ao explicar que: O mercado neoliberal fundamentalista foi sempre uma doutrina política a serviço de certos interesses. Nunca recebeu o apoio da teoria econômica. Nem (agora fica claro) recebeu o endosso da experiência histórica. Aprender essa lição pode ser a nesga de sol nas nuvens que hoje pairam sobre a economia global.
    O analfabeto que escreveu essa matéria deveria ter no mínimo a responsabilidade de pesquisar corretamente o assunto e consultar profissionais qualificados para não desinformar a sociedade.

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