sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

PT mina reforma da Previdência de Dilma | Blog do Kennedy

PT mina reforma da Previdência de Dilma | Blog do Kennedy

Um comentário:

  1. A falsa polêmica para a promoção de lucros imorais e amorais da Aristocracia. Todos que possuem um pouco de informação e de inteligência sabem que não é a Previdência Social que apresenta problema para hoje ou para o futuro. Qualquer sistema financeiro que tenha arrecadação definida e gastos fixados só apresenta problema em caso de má gestão. Mas, não é isto que se discute. O que se propaga e discute é o déficit “inexistente” da previdência. É uma discussão com o intuito exclusivo de chantagear o governo e, também, os trabalhadores brasileiros para que os lucros, cruéis e abusivos de bancos e outras empresas, assim como, a concentração de renda da Aristocracia sejam mantidos. A discussão sobre dificuldades na política social do Brasil na busca pela construção de um Estado do Bem Estar Social como acontece nos países europeus não pode ser interrompida pela falácia do déficit da previdência, porque o Déficit é da Seguridade Social e não da Previdência. O que é a Previdência Social: “é um direito social, previsto no art. 6º da Constituição Federal de 1988 entre os Direitos e Garantias Fundamentais, que garante renda não inferior ao salário mínimo ao trabalhador e a sua família nas seguintes situações, previstas no art. nº 201 da Carta Magna: I – cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; II – proteção à maternidade, especialmente à gestante; III – proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; IV – salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; V – pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes” – Ministério da Previdência Social. Este sistema é garantido pelos próprios trabalhadores e as empresas que os contratam. Não tem impedimentos porque as restrições podem ser resolvidas sempre que houver déficit, providenciando aumento de alíquotas, se necessário, até equilibrar as despesas com a receita. Portanto, essa mentira bem articulada sobre o déficit da previdência é mera retórica para a chantagem. Esta não é a questão. Logo, o debate deve ser feito sobre a Seguridade Social, criada pela Constituição de 1988. Este é o problema, o gargalo da Aristocracia brasileira que não admite políticas sociais como instrumento de política econômica, porque são adeptos do capitalismo selvagem, extinto em quase todo o mundo. E o que é a Seguridade Social: “é o conjunto de ações e instrumentos por meio do qual se pretende alcançar uma sociedade livre, justa e solidária, erradicar a pobreza e a marginalização, reduzir as desigualdades sociais e promover o bem de todos” - Fabio Camacho Dell'Amore Torres, Procurador Federal/AGU. “A Seguridade Social (Brasil) ou Segurança Social (Portugal e PALOP) consiste num conjunto de políticas sociais cujo fim é amparar e assistir o cidadão e a sua família em situações como a velhice, a doença e o desemprego” - Wikipédia, a enciclopédia livre. Aqui mora o ódio da Aristocracia que tenta destruir a política de seguridade social do governo mentindo através da disseminação da invencionice de que existe um déficit na Previdência Social. Esclarecido este assunto, é possível perceber que a discussão sobre a reforma da previdência é necessária e imprescindível, mas não é prioritária e nem urgente. Os ajustes na Previdência terão de ocorrer periodicamente, mesmo que não haja déficit para que o sistema se mantenha sadio e possa garantir a segurança social dos trabalhadores, porém não existe emergência ou urgência nesta questão. É aceitável que na democracia o Congresso queira discutir o ódio da Aristocracia contra a segurança social. Mas, não é justo nem democrático exigir que os grupos políticos que defendem a sociedade livre, justa e solidária, a erradicação da pobreza e da marginalização, a redução das desigualdades sociais e a promoção do bem de todos sejam obrigados a concordarem e debaterem com os radicais os seus princípios. Assim não é democracia, é tirania.

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