segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Pós-Carnaval, Dilma pagará conta da fritura de Levy | Blog do Kennedy

Pós-Carnaval, Dilma pagará conta da fritura de Levy | Blog do Kennedy

Um comentário:

  1. Deixando de lado a opinião de leigos, analfabetos de raiz, analfabetos funcionais, palpiteiros, técnicos de mesa de bar, charlatões e economistas ultrapassados por falta de atualização profissional e intelectual, é preciso entender antes de tudo porque a meta fiscal flexível é uma proposta coerente e inteligente. É importante antes de tudo entender que orçamento é o mesmo que planejamento de gestão pública dos recursos financeiros do Estado. E que planejamento é a escolha de um processo ou problema a ser resolvido. Planejar a solução do problema é tarefa para os profissionais expert das áreas específicas dos ministérios do governo, com a colaboração de consultorias quando necessário. Isto porque, planejar é escolher os processos e objetivos necessários para alcançar as metas almejadas ou projetos a serem executados. Apesar de ser uma longa e penosa trajetória ainda assim não se tem o domínio da execução do projeto, ou seja, não se sabe qual é a realidade de todos os elementos necessários para o sucesso do projeto. Considerando que projeto, segundo o PMI, é um conjunto de atividades temporárias, realizadas em grupo, destinadas a produzir um produto, serviço ou resultado único, é possível compreender que durante a execução do projeto sempre há necessidade de ajustes ou de mudanças, independentemente do que tenha sido o planejamento. Isto implica em alterações de escopo, custo, tempo, riscos, etc. O orçamento, portanto, valida inúmeras imprecisões, hipóteses, teses, pretensões, etc. Logo, é perspicaz e razoável que se calculem os riscos de que os custos são invariavelmente modificados durante a realização do projeto. Assim sendo, as despesas não podem ser inflexíveis. Além disso, as receitas orçamentárias são previstas, ou seja, são calculadas levando em consideração a incerteza de sua realização ou a hipótese de que se confirmarão no futuro. Isso é um exercício de adivinhação, mesmo que se utilizem processos técnicos. Como ninguém tem bola de cristal é sensato que se estabeleça o mesmo critério de previsão ou probabilidades para as despesas. Em fim, elaborar um orçamento oficialmente tendo as receitas com previsão e as despesas fixadas é uma demonstração de estupidez ou irresponsabilidade. Para um Brasil subdesenvolvido e semi-analfabeto é razoável, porém par um país em desenvolvimento e com uma economia de primeiro mundo é uma clara demonstração de falta de inteligência e de responsabilidade social, política e econômica. Os medíocres acreditam que a credibilidade é fruto da subserviência, mas a credibilidade se constrói com eficiência, eficácia e responsabilidade. O Levy não tinha credibilidade, era subserviente ao mercado. Isso é coisa de brasileiro com complexo de vira-lata. Nem se pode confundir credibilidade com falta de autodeterminação, como possuem os EUA e a Alemanha como exemplos. Os analfabetos falam de investimentos e recessão como se estivessem expondo um pensamento sobre uma receita de como preparar um arroz com feijão. A estupidez é e sempre será sábia aos olhos de seus detentores.

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