Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
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Vamos com calma! Quem faz este tipo de indagação não sabe o que fala: “Sabe-se lá qual cenário foi soprado no pé de ouvido de Dilma para essa mudança de rota”. Este é um texto primário e sem conteúdo técnico. Não vivemos no anarquismo nem nacional nem internacional. Temos regras, normas e acordos para cumprirmos, mesmo quando nos desagradam. Não somos uma ilha exclusiva do bem aventurado. Fazemos parte de uma Organização das Nações Unidas, que possui órgãos de cooperação e orientação do sistema financeiro, respaldados por convenções internacionais. Temos compromissos e responsabilidade com a comunidade internacional. Banco Central é uma instituição financeira governamental que funciona como o “banco dos bancos” e do próprio governo. Destina-se a assegurar a estabilidade da moeda e o controle do crédito num país. Tem o monopólio da emissão de papel-moeda, exerce a fiscalização e o controle dos demais bancos e controla a importação e exportação de dinheiro e metais preciosos. Na Inglaterra, as funções de banco central são exercidas pelo Bank of England; na França, pelo Banque de France; nos Estados Unidos, pelo Federal Reserve System; no Brasil, pelo Banco Central do Brasil. O Banco Central do Brasil é uma das autoridades monetárias. Quando os presidentes de Bancos Centrais e Ministros da fazenda ou do tesouro se encontram não tratam de sentimentalismo ou de patriotismo, buscam padronizar as ações para manter um mínimo de estabilidade econômica no mundo, conforme acordado pelo Consenso de Washington. Para entender um pouco melhor a responsabilidade e as restrições do presidente de um Banco Central citamos o Bank for International Settlements, Instituição financeira criada em 1930 e sediada em Basiléia (Suíça). Tem como objetivo promover a cooperação entre os bancos centrais e facilitar as operações financeiras internacionais. Funciona, sobretudo, como coordenador de movimentações financeiras internacionais de curto prazo. Muitas das funções que lhe cabia exercer passaram para o Fundo Monetário Internacional (FMI), embora o BIS tenha mantido, no âmbito europeu, o papel de banco dos bancos centrais. É dirigido por representantes dos bancos centrais da Grã-Bretanha, Alemanha, França, Itália, Suíça, Holanda, Bélgica e Suécia. Ao criticar o Banco Central precisamos considerar as suas restrições operacionais. Por esta vinculação as regras internacionais, a independência de um Banco Central significa a destruição ou negação da economia nacional. Por isso, nenhum governo sério dá independência ao Banco Central, quando muito permite a sua autonomia para que possa exercer a sua autoridade. Porém, não é possível ignorar as relações internacionais asseguradas por convenções e contratos, como também, acordos de cooperação e colaboração. Não podemos nos submeter, mas é prudente e imprescindível fazermos acordos mesmo que no todo não seja o desejado, porém que traga o equilíbrio para todos. Um economista jamais agradará a todos porque ele lida com a escassez e isto implica em desagradar sempre uma vez que ao cobrir os pés, descobre a cabeça e vice-versa. Um jornalista pode dizer o que bem entender, mas não podemos corroborar com a falta de conhecimento.
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