sábado, 23 de janeiro de 2016

Dilma se encontrou com Tombini antes de decisão de juros - 23/01/2016 - Poder - Folha de S.Paulo

Dilma se encontrou com Tombini antes de decisão de juros - 23/01/2016 - Poder - Folha de S.Paulo

Um comentário:

  1. O SFI e os Bancos querem ditar a política econômica através da mídia e jornalistas. O SFI acostumou-se a mandar nas políticas brasileiras por conta dos infindáveis anos de dívida com o FMI. O Brasil era submisso e obrigado a cumprir as determinações do FMI. O SFI quer arruinar a economia brasileira mediante políticas monetárias draconianas, obrigando o governo brasileiro a emitir uma carta de intenção ao FMI. A carta de intenção é um documento que garante o domínio do FMI e, portanto, do sistema financeiro internacional sobre a economia brasileira quando enviado pelo governo brasileiro ao Fundo Monetário Internacional (FMI), contendo todas as medidas de política econômica (fiscais, monetárias, administrativas e patrimoniais) a serem adotadas e que supostamente ajusta a economia aos desequilíbrios em seu setor externo. Porém, a verdade e a experiência, comprovam que as Cartas de Intenção contêm medidas que levam a economia à recessão. Coma recessão, os altos juros, congelamento de salários e outras medidas desse tipo que constam de uma Carta de Intenção o sistema financeiro internacional aumentariam os seus lucros. E assim, esperam resolver os problemas do sistema financeiro internacional que lelés mesmos criaram de 2007. A banca do sistema financeiro internacional é dirigida por que criou a crise de 2007, quando estabeleceu e gerou a crise dos subprimes. Esta é uma crise anunciada desde a rejeição pelos EUA da proposta de Keynes para que fosse criado o Bancor. Keynes propôs em 1944, na Conferência de Bretton Woods (Estados Unidos, 1944), durante a criação do Fundo Monetário Internacional (FMI), para uma moeda internacional inteiramente destinada a ajustar desequilíbrios dos balanços de pagamentos, embora permanecendo cada país com seu sistema monetário particular. O Bancor não ficaria totalmente desvinculado do padrão-ouro, mas o ouro não seria mais tomado como base absoluta de seu valor. A proposta não foi aceita por pressão dos delegados norte-americanos, que pretendiam transformar o dólar, sua moeda americana, no padrão internacionalmente aceito, com as vantagens inerentes por essa adoção. Desde então todas as políticas financeiras internacionais buscam consolidar as vantagens da moeda padrão para o comércio internacional que é o Dólar. Desde a proposta de criação da Aliança para o progresso que as políticas de dominação das economias Latino-Americanas vêm sendo disseminada com Golpes de Estado e influências do sistema financeiro internacional. Esse foi um Programa de cooperação multilateral criado em 1961 pela Carta de Punta del Este, com o objetivo de incrementar o desenvolvimento econômico- social da América Latina. Lançado por John Kennedy, como resposta aos acontecimentos revolucionários em Cuba e às pressões de setores políticos e governamentais latino-americanos preocupados com a situação econômica e social da região. Foi estruturado segundo os princípios da operação Pan-Americana (OPA), proposta pelo presidente Juscelino Kubitschek e aprovada em 1960, de acordo com a Ata de Bogotá, assinada por dezenove países. O programa visava concretamente à redistribuição da renda, à eliminação do analfabetismo, à reforma agrária, à industrialização, ao desenvolvimento de projetos de habitação popular e à integração das economias latino-americanas por um mercado comum. A coordenação e o controle do programa da aliança estavam a cargo do Conselho Interamericano Econômico e Social, em colaboração com o Banco Interamericano de Desenvolvimento, a Associação Latino-Americana de Livre-Comércio (Alalc), a Comissão Econômica — da ONU — para a América Latina (Cepal), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (Bird). Essa aliança mostrou inoperante em razão dos crescentes cortes na ajuda externa norte-americana, e, de outro, por apoiar-se em governos conservadores, comprometidos com a situação vigente de pobreza e miséria nos países participantes.

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