terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Ex-diretores do BC se dizem perplexos com atitude de Tombini em véspera de Copom - Economia - Estadão

Ex-diretores do BC se dizem perplexos com atitude de Tombini em véspera de Copom - Economia - Estadão

Um comentário:

  1. O sistema financeiro internacional tem todo o direito de utiliza-se de forma lícita, mesmo quando o faz por meio de contratação e remuneração de jornalistas, ex-diretores do Banco Central brasileiro e alguns meios de comunicação de massa para tentar interferir em questões técnicas do Banco Central, forçando-o por meio de noticiários uma decisão política do Banco Central, que venha a aumentar os juros. Assim, em conseqüência, os lucros dos Bancos e do sistema financeiro internacional, que aplicam seu rico e honesto dinheirinho em títulos do governo, aumentarão sem limite a cada reunião do Conselho de Política Monetária, mesmo que essa prática possa levar o Brasil ao FMI em razão da quebra da economia real. Isso ocorrendo, o lucro do sistema financeiro será ainda maior. Por outro lado, as empresas produtoras de bens e serviços irão à falência pela alta cavalar e inapropriada tecnicamente dos juros. O dinheiro é, também, uma mercadoria, mas não tem valor econômico. O seu valor é estritamente financeiro, ou seja, virtual. Não faz parte da economia real. O sistema financeiro engloba os estabelecimentos de finanças e seus agentes: Bancos comerciais, bancos de desenvolvimento, bancos de investimentos e aplicações, instituições não bancárias de crédito (como, por exemplo, as associações de poupança e empréstimos), instituições cooperativas, sociedades de investimento, casas de câmbio, Bolsas de Valores, corretoras e agentes intermediários para emprego de valores (dinheiro, crédito, títulos, ações e obrigações) no intuito de obter o maior lucro possível mesmo que isso destrua a economia real. Por essa razão, atualmente a concentração de renda no mundo vem destruindo a economia real, pois apenas 1% das pessoas físicas e jurídicas possui metade da riqueza mundial. Isto é negócio e é legal, nem que moralmente seja condenável. O Papa, por exemplo, condena frequentemente esta concentração de renda, que produz miséria e fome. O que não se pode conceber é o ato antiético, quando oriundo de profissional, e de traição ao Estado brasileiro, quando vindo de cidadãos brasileiros que estejam a serviço dessa tentativa de expropriação do patrimônio brasileiro ou da sociedade brasileira por intermédio da alta imprudente e imoral dos juros. As autoridades do Estado brasileiro, os trabalhadores do Brasil e os cidadãos de bem devem agir em resposta a deslealdade, infidelidade e até traição cometida por qualquer brasileiro que venha a colaborar com danos a economia e ao patrimônio nacional.

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