Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Exemplo de submissão ao mercado financeiro internacional e ao Consenso de Washington. “Consenso de Washington - trabalhos e resultado de reuniões de economistas do FMI, do Bird e do Tesouro dos Estados Unidos, realizadas em Washington D.C. no início dos anos 90. Destas reuniões surgiram sugestão para que os países desenvolvidos e os demais, ESPECIALMENTE AQUELES EM DESENVOLVIMENTO, adotassem políticas de abertura de seus mercados e o “Estado Mínimo” - Estado com um mínimo de atribuições e, portanto, com um mínimo de despesas com a proposta de solucionar os problemas relacionados a crise fiscal: inflação INTENSA (fato que não ocorre em países desenvolvidos), déficits em conta corrente no balanço de pagamentos (fato ignorado para países desenvolvidos), crescimento econômico insuficiente (conceito subjetivo, pois consideram crescimento de 2 ou 3% suficiente para países desenvolvido e insuficiente para países em desenvolvimento) e distorções na distribuição da renda funcional e regional (incompatíveis para países desenvolvidos que instituem o Estado do Bem Estar Social, como os EUA e países da Europa). Foram recomendações impositivas para os países em desenvolvimento e subdesenvolvidos submissos ao Mercado Financeiro Internacional. Esta Argentina continuará sendo um exemplo de publicidade manipulada para esconder como uma política de crescimento econômico pode ser bem sucedida quando é feita com base na sustentabilidade de miseráveis e pobres. O Brasil conheceu este tipo de crescimento, inclusive com milagre econômico, onde a economia crescia em torno de 7% e a miséria do povo brasileiro aumentava em proporção ainda maior. O resultado mais importante dessas políticas impostas pelo Consenso de Washington para os países pobres e em desenvolvimento submissos ao FMI tem sido o êxito no combate à inflação, que durante os anos 80 e o início dos anos 90, ela atingia níveis inadmissíveis. Os países que seguiram esta receita do Consenso de Washington conseguiram pequenos êxitos apenas no combate à inflação, como ocorreu com o Brasil até 2002 que ainda mantinha inflação de 12,53% medida pelo (IPCA), mesmo depois de seguir estritamente as imposições do FMI, pois estava submetido pelas dívidas que o país tinha com o Fundo Monetário. Por outro lado, as conseqüências para garantir lucros econômicos elevados e a manutenção da miséria e da pobreza foram criminosas: um misto de desemprego, recessão e baixos salários, conjugado com um crescimento econômico insuficiente. Não entregaram e que prometeram nem serão capazes de entregar porque as propostas são expropriadoras e falaciosas. Esta é a Argentina que tem e terá sempre o aplauso de Davos.
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