Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
sexta-feira, 8 de janeiro de 2016
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A matemática é um instrumento indispensável e insubstituível para a construção de teorias econômicas, que por sua natureza científica são comprovadas. Porém, o seu uso conclusões determinantes sobre economia aplicada é limitado. Porque é simplesmente impossível criar-se uma equação que possa ser composta por todas as variáveis que influenciam os princípios e teorias econômicas. Os economistas qualificados e habilitados sabem que a economia aplicada não pode prescindir dos conceitos científicos, mas que cabem a eles fazerem a análises, medições e propostas para cada caso específico, considerando o maior número de variáveis que possam reunir, inclusive considerando as variáveis que estão fora do controle dos agentes econômicos envolvidos. Caso contrário não haveria necessidade do economista para conceber e gerenciar a economia. Não existe receita pronta e acabada para a solução de problemas econômicos. Caso houvesse, qualquer charlatão poderia fazer funcionar um sistema econômico. E não existe novidade nesse caso. Todas as ciências e suas teorias precisam de profissionais qualificados e habilitados para a sua aplicação. Isso ocorre na medicina, na física, na engenharia, na química, etc. Apenas a economia é uma das ciências onde existe a participação efetiva e constante dos charlatões e analfabetos funcionais, fazendo parecer que as suas teorias e seus princípios podem ser manuseados e aplicados por qualquer idiota dotado de oratória e habilidade política. A causa da inflação é o excesso de moeda em circulação numa economia. Inflação é “Aumento persistente dos preços em geral, de que resulta uma contínua perda do poder aquisitivo da moeda. É um fenômeno monetário, e isso coloca uma questão básica: se é a expansão da oferta de moeda que tem efeito inflacionário ou se ela ocorre como resposta à maior demanda de moeda provocada pela inflação. A escola monetarista atribui papel decisivo às expectativas inflacionárias como impulsionadoras das elevações da taxa de juros, das maiores demandas salariais, dos reajustes sistemáticos da taxa cambial e, por extensão, como fator explicativo da autonomia relativa do processo inflacionário. Segundo os monetaristas, o índice de preços depende do nível de produção física, da velocidade-renda da moeda e do estoque nominal de moeda. Como os dois primeiros mudam de forma estável no mercado livre, os movimentos do índice geral de preços refletiriam unicamente os movimentos do estoque nominal de moeda, determinados pela política econômica.” - Sandroni. Porém, os charlatões, muitos inclusive possuidores de diplomas, eventualmente comprados ou falsificados, costumam tomar o efeito como causa e atribuir a inflação motivos como: custo, demanda, inflação de papel-moeda, inflação galopante, inflação inercial, inflação reprimida e quantos mais pensamentos criativos possam existir. Esta questão sobre a relação entre inflação e desemprego reproduz os equívocos naturais aos charlatões. Até mesmo o Milton Friedman, em 1968, levantou o problema de que a questão central não são os salários nominais, mas sim os reais, que afetam a inflação e essa relação. A hipótese é que os trabalhadores estão preocupados com os seus salários reais e, portanto, suas demandas sobre os salários nominais são feitas para compensar as taxas esperadas de inflação. O que importa para o trabalhador é o seu poder de compra e, portanto, o salário real em face da inflação especulada. Não se pode trabalhar com especulação para gerir política econômica de forma apropriada. A especulação que gera aumento de moeda no mercado como, por exemplo, a especulação cambial é caso de fiscalização e de poder de polícia. Para tristeza do analista o BC está correto porque todas as variáveis sob o seu controle estão dominadas. O BC não pode ir além dos seus limites constitucionais. Agora, é a estrutura da economia e as outras instituições do Estado que precisam reagir para viabilizar as atividades produtivas e acabar com a especulação política e econômica, que influenciam a inflação e criam problemas para o sistema econômico.
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