segunda-feira, 11 de agosto de 2014

» Zaidan (quase) esquece Eduardo Campos e agora ataca duramente Armando Monteiro NetoBlog de Jamildo

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Um comentário:

  1. Senhores. A política é o meio legal para a mediação de interesses dos diferentes grupos sociais. Se os contrários não forem capazes de negociar seus interesses, quem o fará? Em qualquer sociedade os interesses dominam a cena política. Excluindo-se as mediações de interesses só resta o conflito, a revolução social pela força ou o golpe. Não me parece que tenhamos de retroceder para satisfazer interesses radicais ou radicalizados. As sociedades devem avançar em vez de retroceder. Até mesmo o revolucionário Max em seus momentos de reflexão pregava o caminho do aperfeiçoamento das contradições capitalistas por meio de reformas do processo de produção. Não vejo como este pensamento possa prosperar no século XXI, depois que a União Soviética fez a reavaliação dos procedimentos, processos e ideologias. Para não ficar apenas no que foi extinto podemos citar as reformas da China. Não posso acreditar que no Brasil os intelectuais não tenham evoluído para refletir sobre os equívocos das ideologias de direita e de esquerda. Embora a ideologia Marxista não tenha se viabilizado na prática as contradições expressas por Marx é uma realidade que tem sido vencida através de reformas do processo produtivo tanto nos países socialistas quanto nos Estados capitalistas. Conhecendo Platão, Maquiavel e Marx o homem tem os meios para avançar no desenvolvimento das sociedades. Buscar o radicalismo e negar a convivência dos contrários e a solução dos conflitos de interesses é pregar a barbárie ou o totalitarismo. É regredir como pessoas e como um ser social e político. Falando de conflitos sociais não podemos ignorar os pensamentos de Marx e Engels que contribuem para a evolução humana: “Não é a consciência que determina a vida, mas sim a vida que determina a consciência”. “É onde termina a especulação, isto é, na vida real, que começa a ciência real, positiva, a expressão da atividade prática, do processo de desenvolvimento prático dos homens”. “Consideremos, por exemplo, um país e um tempo em que o poder real, a aristocracia e a burguesia disputam o poder e onde este é, portanto, partilhado; vemos que o pensamento dominante é aí a doutrina da divisão dos poderes, por isso enunciada como «lei eterna» (...)”. “O estabelecimento de uma economia doméstica comunitária tem por condições prévias o desenvolvimento da maquinaria, da utilização das forças naturais e de outras numerosas forças produtivas tais como condutas de água, iluminação a gás, aquecimento a vapor, etc., supressão da oposição cidade-campo”. “A contradição entre a personalidade do proletário em particular e as condições de vida que lhe são impostas, quer dizer, o trabalho, é-lhes perfeitamente perceptível tanto mais que tem sido sacrificado desde a sua mais tenra juventude e não poderá alcançar, dentro da sua classe, as condições que lhe permitiriam passar para outra classe”. “A contradição entre a personalidade do proletário em particular e as condições de vida que lhe são impostas, quer dizer, o trabalho, é-lhes perfeitamente perceptível tanto mais que tem sido sacrificado desde a sua mais tenra juventude e não poderá alcançar, dentro da sua classe, as condições que lhe permitiriam passar para outra classe”. Até hoje, tem-se feito da violência, da guerra, da pilhagem, do banditismo etc. a força motriz da história. Sem a política e sem negociações de conflito não há progresso nem sociedade. Não podemos insistir nos equívocos e erros da humanidade. Devemos buscar as alternativas possíveis antes de pensar em cultivar a violência, a guerra, a pilhagem, o banditismo etc. como força motriz da história.

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