Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
No Brasil da falácia, da enganação e dos charlatões, sociólogo é capaz de conhecer através do espírito santo os princípios das Ciências Econômicas e avaliar o conhecimento de um profissional de economia. Esse Brasil é o país do Plano Real que deu certo e nunca foi uma enganação. Foi um sucesso tão grande que nunca mais o Brasil precisou recorrer ao FMI depois do plano Real. Para este Brasil do milagre não foi o Plano real que quebrou a economia brasileira, socorrida pelo FMI com aval do tesouro norte americano. Nem esta verdade pode ser confirmada por um de seus membros mais destacado, quando disse. “(...) No Brasil, a crise de 2002 foi maior, bem mais complicada, porque nós éramos o epicentro”, disse Armínio Fraga (ex-presidente do Banco Central). E, muito menos, com o testemunho a seguir: “Quatro anos depois, em meio a uma crise econômica grave que só foi evitada graças ao socorro do FMI, o presidente foi reeleito. Imediatamente em seguida deixou flutuar o câmbio, e o país pareceu voltar em direção ao equilíbrio econômico, e, possivelmente, à retomada do desenvolvimento. Quatro novos anos estão agora quase terminando de passar, e o que vemos? O país novamente em crise de balanço de pagamentos, e novamente socorrido pelo FMI.” (Luiz Carlos Bresser-Pereira Cadernos Adenauer 3, 2002: 79-102. Conferência pronunciada no Simpósio sobre as Perspectivas das Eleições Brasileiras, patrocinado pela Fundação Adenauer. Berlim, maio de 2002. Revisada em agosto 2002).
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