Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Como observador o que me chama atenção é o fato da oposição expor todas as suas práticas como denúncia. É interessante acompanhar as denúncias do tipo: o deputado ou senador do partido no governo é corrupto, ou o partido no governo está aparelhando o Estado. Por esta razão ri muito quando a filha de Ricardo Teixeira disse que o que havia para ser roubado já tinha sido roubado. Quem conhece a vida política do Estado brasileiro sabe que os espaços para aparelhar o Estado já estão tomados pelos políticos e partidos que denunciam há mais de cinco séculos, principalmente quando o Estado contratava sem concurso público, isto é, antes de 1988. Caso o governo queira aparelhar o Estado brasileiro é preciso esperar que um funcionário venha a falecer ou se aposentar ou que o Congresso aprove a criação de novos cargos para o Estado, pois até as vagas para cargos comissionados e gratificados estão ocupados mediante acordos partidários, incluindo políticos e partidos da oposição. Com relação à corrupção tudo que possa existir é padrão que os denunciantes estabeleceram as suas gestões por mais de quinhentos anos. Em relação às denúncias ainda podemos aceitar, mas dizer que vai corrigir e acabar com a corrupção é fazer ou considerar cada eleitor brasileiro um imbecil ou um estúpido.
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