quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Hipertrofiado e ineficiente, setor público precisa diminuir para país voltar a crescer - Notícias - UOL Opinião

Hipertrofiado e ineficiente, setor público precisa diminuir para país voltar a crescer - Notícias - UOL Opinião

Um comentário:

  1. A eficácia e eficiência da política econômica, isto é, da economia não se mede pelo desenvolvimento e sim pela maturidade. O ignorante que fala de economia sem conhecimento básico só diz besteira, como se vomitasse titica. Fazer reformas para dar credibilidade ao investidor privado e assim fazer a economia crescer só pode ser ideia de jerico. Onde, em que lugar ou como isto aconteceu na história econômica mundial? Para o ignorante e o analfabeto as suas ideias são perfeitas e servem como solução para tudo. Investimento que promove o crescimento econômico segundo a teoria econômica, que reflete a realidade pesquisada, estudada e comprovada de forma universal, decorre do gasto e investimento público. É assim que está registrado o crescimento econômico, tanto em países capitalistas quanto em países socialistas, pela história econômica mundial. Regras de governo como a tributária, previdenciária e desburocratização facilita a obtenção de bons resultados de gestão, mas não são indutores diretos do crescimento econômico. Esta história de redução de ministérios é uma estupidez que vem camuflar a volta do discurso do Estado Mínimo dos neoliberais. Os adeptos da doutrina “Gerdau” não sabem sequer o que significa. É uma pregação antiquada, falsa e incompetente, tanto que o próprio auto, Michael Hammer - professor do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT - Massachusetts Institute of Technology), renegou a sua doutrina quando percebeu que não funcionava em parte alguma do universo, afirmando que os seguidores não compreenderam o que ele havia escrito. Disse claramente que houve um erro de interpretação, pois nunca havia sugerido o desemprego com boa prática de gestão e sim a eficiência de processos. Ele errou porque desconhecia os caminhos de uma política econômica para o crescimento e consequentemente para o progresso das empresas. É este erro que acontece com a doutrina do Gerdau. Porém torna-se um erro ainda mais grave por repetir uma doutrina ruim e abandonada pelo próprio autor. O autor da reengenharia foi obrigado a negar os seus princípios quando descobriu a existência do BPM (Business Process Management) que surgiu de maneira independente nos Estados Unidos a partir de 2001. Esta doutrina não prega desemprego nem Estado Mínimo. Ela é a melhoria de processos para um diferencial competitivo importante e uma oportunidade de melhoria latente. Mas, isto, não é a prática da doutrina Gerdau, até onde conheço, porque convivi com a prática implantada por alguns de seus adeptos. A doutrina Gerdau acredita que reduzir o número de empregados ou de funcionários é o caminho para eficiência, quando o mundo inteiro já renegou este princípio porque a única conquista é a desestruturação administrativa. Não deu certo para as empresas e, muito menos, para os Estados. O Estado que mais seguiu a doutrina da reengenharia foi a Inglaterra e nunca mais deixou de ter crise financeira e econômica. A doutrina Gerdau, uma repetição da reengenharia, desconhece totalmente o que é um processo. Esta ideia de jerico não funcionou e não pode funcionar porque ela é indutora da ineficiência. Como exemplo, pode-se apresentar a ideia de juntar os ministérios da pesca e da agricultura: este procedimento reduziria recursos humanos e, consequentemente, a capacidade técnica específica para cada processo, sem acrescentar nada ao desenvolvimento das análises, atividades e propostas. Por razões obvias as profissões têm as suas especificidades e um profissional não pode estar em dois lugares ao mesmo tempo para tornar o processo eficiente e ainda promover a constante melhoria do processo. O brasileiro tem mania de ser médico (sem estudar medicina), técnico de futebol (sem passar por uma escola), analisar economia (sem conhecimentos dos princípios econômicos), gestor (sem diplomar-se em gestão), etc. No Brasil para ter título de Doutor ou Gênio basta ser rico ou ter prestígio político!

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