sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Colunista diz que até Lula está com medo de enfrentar Marina - Boa Informação

Colunista diz que até Lula está com medo de enfrentar Marina - Boa Informação

Um comentário:

  1. O brasileiro é por natureza um sonhador. Somos herdeiros das tradições indígenas. Temos um país sem estruturas políticas consolidadas. Possuímos a mais desorganizada instituição de comunicação do mundo. Somos adeptos do improviso e do desatino. Não temos compromisso com o passado e nem com o futuro. Para nós o Brasil é e sempre será o país do futuro. Não temos projetos nem políticas concretos para construir este futuro. Falta em toda parte o capital humano de qualidade. Somos carentes de recursos humanos. Só nos restam sonhos e desejos. Vivemos da ideia do querer é poder. Isto não existe no mundo real. Para cada desejo existem requisitos imprescindíveis. Somos crentes empedernidos de sonhos a partir do surgimento de uma realidade que aparece do milagre. Construímos guias iluminados pelo divino Espírito Santo como quem produz no deserto. As mentes mais iluminadas do Brasil não conseguem entender a realidade político/social do Brasil, após 500 anos de existência. São ávidos em criarem heróis e iluminados salvadores da Pátria, que só resultam em caos político e social. Só uma sociedade desprovida de conteúdo real histórico social/político pode acreditar que um ajuntamento de indivíduos com propostas revolucionárias possam constituir um governo e governar o Brasil. Caso ocorra, mais uma vez, esta confusa e desprovida ação teremos novamente a repetição histórica dos fatos políticos e sociais comuns à colônia, no passado, e ao Estado brasileiro no presente. Este processo é irreversível e incontrolável. Não há estruturas políticas e sociais no Brasil capaz de sustentar um governo revolucionário. Ainda somos uma cultura indígena, temos pouca estratégia e nenhum discernimento sobre uma estrutura de Estado. O que chama mais a atenção é que neste universo de mentes confusas e despojada estão diplomados em ciências políticas. Isto reflete as raízes que ainda prevalece na cultura brasileira. O brasileiro não foi capaz de se aculturar, de evoluir para a formação de uma Cidade-estado, como podemos manter e dirigir uma estrutura de Estado-Nação. Embora pareça estranho, somos uma extensão da cultura africana, que resiste a evolução. As nossas “tribos” demonstram aparentemente um enorme medo em se reestruturar e formar um Estado. Sempre que estamos a um passo da formação de um Estado forte e constituído de estruturas democráticas, emerge a cultura do “vira-lata” e voltamos a estaca zero. Não vejo dificuldade de se perceber que um verdadeiro Estado não pode e não poderá ser governado por uma instituição sem formação estrutural e legal reconhecida. Isto só é possível numa mente degradada e não desenvolvida. É uma fantasia primata. Caso a rede venha a vencer as eleições quem governará o Brasil? O partido pelo qual a candidata se elegeria ou o seu partido em processo de formação? Quem faria as alianças programáticas: a rede ou o partido pelo qual a presidente se elegeria? A coligação seria presidencial, como rege a Constituição em vigor ou parlamentarista, com agregação de membros do PT e do PSDB, etc? Pode-se constatar, pelo histórico brasileiro, que seria o início da formação de um governo de exceção. É possível constatar as alianças que estão em processo de incubação para a instalação desse governo. Somente os idealistas e os impetuosos de tradições indígenas ou contraditórias podem acreditar em forças capazes de viabilizar uma revolução sem a existência de estruturas e recursos, apenas com a vontade do querer é poder, com base na força fantasmagórica de um “povo”, que na verdade nuca se concretizou em qualquer revolução em mais de 2000 anos de existência do homem e muito menos após a formação dos Cidade-estados na Grécia. Temo na realidade a disputa eleitoral entre a dicotomia prática da evolução sistemática ou da hipotética revolução social e política, construída pelos brasileiros motivados e inspirados na Confederação dos Tamoios e outras semelhantes. Como disse Rousseau: “É mais fácil conquistar que administrar”.

    ResponderExcluir