quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Análise: Sucessão passa por 'Marina week'; Dilma e Aécio ficam atônitos - 27/08/2014 - Poder - Folha de S.Paulo

Análise: Sucessão passa por 'Marina week'; Dilma e Aécio ficam atônitos - 27/08/2014 - Poder - Folha de S.Paulo

Um comentário:

  1. O Fernando Rodrigues descreveu com brilhantismo sobre a comunicação em busca da conquista de votos e de forma indireta sobre os erros de comunicação das equipes da candidata Dilma e do candidato Aécio. É tão óbvio que pode passar despercebida a técnica bem elaborada e posta em prática pela candidata Marina e sua equipe de comunicação. Esta prática passa pela formação dos pastores da igreja pentecostal. É simples, mas funciona e atrai muitos fiéis colaboradores e contribuintes desta Igreja. Para constatar esta verdade desenvolvida de forma técnica pelo Jornalista basta conversar com um simples pregador de qualquer Igreja Pentecostal. Trata-se de uma técnica de discurso que só pode ser vencida por outra igual ou semelhante. Aparentemente é um discurso impreciso, precária e casual. Mas, o objetivo parece ser o de prender a atenção do interlocutor e não o de convencê-lo de imediato, para que depois possa ser convencido. É até engraçado assistir o desespero do Aécio e da Dilma para transmitir as suas propostas e realizações de conteúdos palpáveis ou perceptíveis, mas que não interessa para os participantes desta grande festa brasileira que é uma eleição. Neste momento, o que importa é de fato as emoções que o participante ou eleitor está vivendo. É possível notar quando se observa os comentários dos eleitores que assistiram aos debates: eles falam com alegria e entusiasmo de quem está vivendo um momento de êxtase, de plana satisfação e realização com o desempenho do seu ídolo. Nenhum deles refere-se ao conteúdo do discurso ou da proposta, mas sobre o desempenho do seu astro maior. É possível notar o deslumbramento pelo show que assistiram, mesmo sem entender porque estão eufóricos. Só sabem dizer que a sua alegria está na certeza da vitória. Como alguém sensato no uso natural da razão pode ter certeza da vitória numa eleição?

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