sábado, 16 de agosto de 2014

7 dicas para quem quer ser economista

7 dicas para quem quer ser economista

Um comentário:

  1. Senhores. Para ser profissional de economia seja acadêmico ou técnico do mercado precisa estudar e praticar. Como um indivíduo pode ser um técnico sem conhecer os princípios básicos de sua profissão? Cargo técnico é todo aquele “para cujo exercício seja exigido conhecimento técnico específico e habilitação legal, não necessariamente de nível superior”. (Superior Tribunal de Justiça). A imparcialidade não existe, principalmente no campo científico. “A dignidade humana e a liberdade são nossas necessidades constantes. Assim, preservemo-las conosco, e morramos com dignidade.” (Cícero). “É mais fácil parecer digno dos empregos que não temos do que daqueles que exercemos.” (François La Rochefoucauld). “É preciso, portanto, considerar os fenômenos sociais em si mesmos, separados dos sujeitos conscientes que os concebem; é preciso estudá-los de fora, como coisas exteriores, pois é nessa qualidade que eles se apresentam a nós. Se essa exterioridade for apenas aparente, a ilusão se dissipará à medida que a ciência avançar e veremos, por assim dizer, o de fora entrar no de dentro. Mas a solução não pode ser preconcebida e, mesmo que eles não tivessem afinal todos os caracteres intrínsecos da coisa, deve-se primeiro tratá-los como se os tivessem. Essa regra aplica-se portanto à realidade social inteira, sem que haja motivos para qualquer exceção.” (Émile Durkheim). Finanças não é economia apesar de fazer parte das Ciências Econômicas, logo para ser financista não requer e não precisa conhecer. Não é ético nem profissional afirmar “Dessa forma, não tenha vergonha e abrace o pacto da mediocridade. Se estiver em algum curso formal, otimize seu tempo. (...), simplesmente faça de tudo para passar na matéria com o mínimo de esforço e use seu tempo naquilo que lhe convém.”. O apego ao conhecimento é indispensável para formar um profissional habilitado e qualificado. A certificação é a forma de simples de criar robôs. Promover a mediocridade não produz futuro. Desde a antiguidade a Academia tem como objetivo a criação e disseminação do conhecimento. Para produzir conhecimento é indispensável filosofia e matemática. O que afeta os estudantes não é a falta de aplicação prática nas faculdades e sim a carência de professores qualificados e experientes e de interesse e habilidade para a profissão. Isto foi o que constatei na Academia e no mercado de trabalho, onde a regra é “na prática a teoria é outra”. Se na prática a teoria não se confirma é porque a teoria está errada ou a prática é amadorística e inconsequente. Nem mesmo o mercado de TI aceita mais o prático analfabeto, isto era comum no começo da bolha. Este autor está defasado e confuso. A escola austríaca não pode servir de modelo para profissionais de economia em centros desenvolvidos ou em desenvolvimento. Qual é a posição da economia austríaca no mundo? Propor a substituição do Curso de Economia pelo Curso de Administração é o mesmo que propor a troca do Curso de Medicina pelo Curso de Enfermagem. Este Rafael Hotz pode estar a serviço de especuladores do mercado financeiro. Isto pode ser a continuação do pensamento dominante para tentar acabar com os cursos de economia pela de demanda; haja vista que esta tentativa não deu certo quando rotularam os economistas de comunistas ou como diziam da má família dos “istas” (durante o período da Guerra Fria) ou através do Congresso brasileiro, mesmo com o aparente apoio do ex-senador Marco Maciel e de outros, o capitalismo selvagem não conseguiu fechar as faculdades de economia. O máximo que conseguiram foi unificar as faculdades de economia, administração e contabilidade para confundir. O capital dominante ignorou que, a sua estratégia não daria certo, porque os americanos mais sobressaídos como, John Fitzgerald Kennedy, nunca abriram mão de uma destacada assessoria de economistas, como a do economista John Kenneth Galbraith - professor, diplomata e um dos mais respeitados economistas.

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