segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Margem de manobra do BC para segurar valor do dólar se estreita - 11/08/2014 - Mercado - Folha de S.Paulo

Margem de manobra do BC para segurar valor do dólar se estreita - 11/08/2014 - Mercado - Folha de S.Paulo

Um comentário:

  1. O terrorismo econômico praticado pelos profissionais do mercado financeiro não tem limite. A política de câmbio flutuante elimina todos os riscos de uma crise cambial. Para ocorrer uma crise cambial no Brasil é preciso que as economias externas apresentem uma conjuntura caótica, isto é, de quebra do sistema financeiro internacional. Mesmo os riscos de um ataque especulativo contra a moeda brasileira estão fora de questão porque o Dólar não apresenta estabilidade ou poder de compra para permitir uma ação dessa natureza. A retirada dos estímulos da economia norte-americana provoca uma reação negativa mais significativa para os EUA do que para as economias em desenvolvimento. Isto porque obriga o Banco Central americano a aumentar a taxa de juros para viabilizar a venda dos títulos do governo e controlar a inflação, reduzindo a atividade econômica dos EUA, que já é critica. O máximo que o sistema financeiro pode especular para promover e manter altas taxas de ganhos na economia brasileira é fazer especulação sobre crise cambial ou descontrole da economia brasileira através da hiperinflação. No entanto, o mercado financeiro internacional não tem saída no curto prazo ou por meio das economias centrais. A única alternativa é reduzir a quantidade de Dólar no mercado mundial e investir nas economias em desenvolvimento, que possui juntas o maior mercado consumidor do planeta. Os especuladores do mercado financeiro não contam mais com as imposições do FMI sobre a política econômica brasileira para expropriar o Brasil e com a ignorância e conivência do governo responsável pela condução da política econômica do Brasil. Porém, eles se apegam ao ditado popular de que enquanto houver vida há esperança. Os especuladores vão continuar com o terrorismo econômico porque esta é a sua maior arma e atualmente a única. Podem até contribuir para reduzir o crescimento da economia mediante restrições ao crédito, mas não são capazes de gerar uma crise financeira ou econômica no Brasil porque saíram mais machucados ou quebrados do que os brasileiros. O Santander é um bom e recente exemplo.

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