terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Trump retira EUA do maior acordo comercial da história

Trump retira EUA do maior acordo comercial da história

Um comentário:

  1. A farsa ou criancice que Trump corrigiu. Desde que se traçaram fronteiras entre as nações, criaram-se barreiras ao fluxo de mercadorias, que passou a ser fiscalizado e regulamentado segundo políticas comerciais próprias. A primeira doutrina a definir uma política comercial para os Estados Nacionais foi o mercantilismo, que prevaleceu na Europa do início do século XVI ao final do XVIII. Essa doutrina defendia como objetivo primordial da política nacional o máximo afluxo de ouro e prata ao país, pois sua retenção seria o meio mais adequado de acumular riqueza. Para isso, praticava-se uma política comercial que estimulasse as exportações e restringisse as importações, de modo a garantir o maior saldo favorável possível na balança comercial. Daí a tendência dos países mais adiantados a importar somente o essencial, numa tentativa de auto-suficiência, e a monopolizar certos fluxos de mercadorias para aumentar as exportações. Esse monopólio era mantido à força e subordinava totalmente os interesses das colônias aos da metrópole, que monopolizava o comércio exterior de suas dependências. Com o início da Revolução Industrial, no fim do século XVIII, a Inglaterra, encontrando-se numa situação em que suas mercadorias podiam competir vantajosamente com as demais, passou a opor ao mercantilismo o livre-cambismo. Essa doutrina, que num contexto liberal mais amplo preconiza o mínimo de interferência governamental, nega sentido econômico às fronteiras nacionais e propõe ampla liberdade de comércio. Tal liberdade propiciaria a especialização internacional e facilitaria o desenvolvimento da concorrência, permitindo a ampliação dos mercados. Largamente difundido no século XIX, o livre-cambismo foi desde o início denunciado como conveniente apenas às nações industrializadas, pois na prática impedia que os outros países se industrializassem. Em contraposição, formulou-se a doutrina do protecionismo, preconizando barreiras alfandegárias contra a importação de mercadorias que competissem com as indústrias passíveis de serem desenvolvidas no país. O protecionismo foi posto em prática em primeiro lugar pelos Estados Unidos e pela Alemanha, que disputavam os mercados de produtos industriais com a Grã- Bretanha, sendo seguidos, gradualmente, pela maioria dos países. Essa dissimulação criada pelo governo Obama traria uma desorganização ao comércio internacional, contribuindo para o agravamento da crise financeira e econômica mundial. Sem o Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT), sob o qual os países-membros negociam periodicamente acordos de redução mútua das barreiras tarifárias o caos se instalaria no comércio internacional. Embora o efeito geral dessas reduções tarifárias possa ser interpretado como uma volta ao livre-cambismo, a expansão do comércio internacional ocorre sob cuidadoso controle dos governos. A Parceria Transpacífico (TPP) seria uma política de protecionismo em larga escala, que paralisaria o comércio internacional. O comércio de bens e serviços entre países resulta de suas especializações na divisão internacional do trabalho. Seu desenvolvimento depende basicamente do nível dos termos de intercâmbio (ou relações de troca), que se obtém comparando o poder aquisitivo de dois países que mantenham comércio entre si. O protecionismo gigante ou o monopólio do comércio internacional que seria criado pela Parceria Transpacífico destruiria a economia mundial. Foi um equívoco do governo Obama aplaudido pelos incompetentes, irresponsáveis e inconsequentes.

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