sábado, 28 de janeiro de 2017

Por que a Shell não desiste do pré-sal - ISTOÉ DINHEIRO

Por que a Shell não desiste do pré-sal - ISTOÉ DINHEIRO

Um comentário:

  1. Todos os brasileiros que tenha grandes investimentos ou envolvimento direto com o petróleo brasileiro serão caçados e até processados. O megainvestidor húngaro George Soros, com fortuna estimada em 25 bilhões de dólares (84,5 bilhões de reais), voltou a apostar na Petrobras e comprou mais de 1,5 milhão de ações da empresa brasileira nos Estados Unidos, mostram documentos oficiais enviados pela gestora do bilionário para a Securities and Exchange Commission (SEC, a reguladora do mercado de capitais dos EUA). Os futuros donos do Petróleo brasileiro não querem brasileiros nesse negócio. Esta estratégia pode ser observada, especialmente quando se analisa o texto de Fernando Brito, publicado em · 10/07/2016: Os militares, a Quarta Frota dos EUA, o pré-sal e…a Polícia Federal. Inteligência militar, ao contrário do que pensa o raciocínio medíocre, não é espionagem e vigilância ideológica. É estudo e formação de conhecimento geopolítico, estratégico, e suas repercussões no planejamento de defesa nacional, criando mecanismos de dissuasão a ambições econômicas que, afinal, são as forças que movem os processos de dominação, do qual os processos armados são meros vetores. (...) Amazônia Azul, na linguagem militar, é a área marítima dentro da qual se situa a província petrolífera do pré-sal e o livro trata de estudar suas necessidades de defesa e, por isso, as ameaças que nossa soberania pode sofrer ali. Destaco, comentando, um trecho do livro, onde os autores analisam o aumento do interesse estratégico dos EUA pelo Atlântico Sul”, evidenciado pela reativação da Quarta Frota , em junho de 2008 – criada durante a II Guerra, foi desativada nos anos 50. Cabe neste ponto ressaltar o baixo custo de extração da área do Polígono do Pré-sal, que atualmente encontra-se em um patamar inferior a US$10,00 o barril, em relação a outras áreas petrolíferas do mundo, custo esse inclusive inferior aos campos petrolíferos existente no Pós-sal da Bacia de Campos, por serem mais antigos. Em termos de comparações internacionais, de acordo com dados de 2013, compilados pelo periódico Petroleum Intelligence Weekly, os campos petrolíferos do tight oil nos EUA, por exemplo, teriam custos de extração variando entre US$ 56,00 e US$93,00; o offshore do Golfo do México estadunidense teria custos entre US$ 41,00 e US$70,00; e o Mar do Norte teria custos entre US$ 27,00 e US$83,00. Tais dados explicam a queda prevista pela AIE [Agência Internacional de Energia] na citação anterior, considerando a manutenção do preço de mercado do barril de petróleo na faixa atual de US$ 30,00, e evidenciam como é alvissareiro o baixo custo extrativo do Pré-sal, após os investimentos tecnológicos já realizados. Enfim, a ativação de uma Esquadra a partir de um Comando de Força Naval (…) é coerente com o conceito de proatividade estratégica marítima discutido no capítulo teórico inicial deste trabalho. Dentro da visão de atuação global estadunidense, haveria a preocupação de manter uma estrutura permanente que realize planejamentos com vistas a conformar o futuro a seu favor. Nota-se assim, pela ativação da Quarta Esquadra em 2008, uma antevisão de que o Atlântico Sul passaria a ter uma elevada importância estratégica, consoante a possibilidade de diversificação de oferta de combustíveis fósseis, numa área distante do conflagrado Oriente Médio, que agora está ameaçada pelo Estado Islâmico, sem depender do trânsito marítimo por perigosos gargalos, como o estreito de Ormuz. Não por acaso o Polígono do Pré-sal foi incluído no denominado “Triângulo Dourado”. (...) Os estudos da ONU mostram que o Brasil é irrelevante como fonte das drogas traficadas para os EUA. O “barato” deles aqui é outro. PS: O livro, muito importante para quem se interessa pelo tema, está disponível, gratuitamente, no site da Escola de Guerra Naval.

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