terça-feira, 20 de outubro de 2015

O impeachment de Oscar Vilhena e o assassinato da lógica | GGN

O impeachment de Oscar Vilhena e o assassinato da lógica | GGN

Um comentário:

  1. A primeira premissa não tem lógica, mas expressa a realidade do sistema. A segunda peca pela desinformação do palestrante: Não há erro de política econômica quando se faz generosidade fiscal para conter os efeitos danosos de uma grande recessão internacional que ocorreu em 2008. Quem diz isto são os fundamentos das Ciências Econômicas. É por esta razão que eu defendo uma ação criminal contra o exercício ilegal da profissão de economista. Advogado não é economista. O economista Paul Krugman, ganhador de um Nobel, reafirma este fundamento econômico para superar a crise econômica mundial, embora reconheça que politicamente é difícil de realizar. Diz claramente em entrevista a Folha de São Paulo, publicada em 19.10.15, sobre a conjuntura global: “Não acho que estejamos olhando para uma crise em larga escala. É claro que você nunca prevê algo assim, mas não espero uma nova crise como a de 2008. O que está acontecendo é que o cenário global começa a se parecer com o que o europeu tem sido há algum tempo: baixo crescimento, pressões deflacionárias e desempenho econômico bastante decepcionante. Parece que estamos em uma situação em que ninguém quer gastar, não há demanda suficiente. Temos um problema de superoferta global. Vai levar um tempo até que consigamos determinar se isso é uma estagnação secular, mas certamente estamos olhando para um mundo com uma falta persistente de demanda adequada”. O jornalista pergunta se é possível resolver esta situação. Ele responde: “Sim. Se os países que têm custos de financiamento extremamente baixos fizessem um grande programa de investimento em infraestrutura, isso ajudaria muito a saída deles – e do resto do mundo – dessa situação. O problema é que, politicamente, não há nenhuma perspectiva disso acontecer. Se você me perguntar se os livros apresentam uma solução, eu diria que sim, um programa amplo de ESTÍMULO FISCAL, temporário, ajudaria a elevar a inflação e tudo ficaria bem. Agora, se quiser saber se há alguma chance de acontecer nos próximos anos, a resposta é não”. Como podem ser constatados, tanto os livros de economia quanto os verdadeiros economistas sabem qual é a solução. Esta resposta demonstra que as medidas fiscais adotadas pela presidente Dilma segue os ditames científicos. Logo, estão corretos. Por outro lado não é possível convencer um analfabeto ou ignorante de que a sua ideia sobre a solução do problema está errada porque não segue os fundamentos científicos. E assim ele ou eles irão continuar afirmando que o governo errou quando adotou a medidas anticíclicas. Para qualquer pessoa com um mínimo de inteligência e formação científica sabe que o desprovido de conhecimento é o dono da verdade e tão estúpido que nega a realidade das ciências. Para ele só a própria opinião, respaldada por outros analfabetos ou ignorantes, é onde estar a verdade. E se tiver prestígio ou poder a situação fica ainda mais difícil para compreender que não há lógica científica em seu pensamento. Torna-se não só um criminoso por exercer ilegalmente a profissão, como também um provedor de crises. A terceira premissa é uma opinião própria sem que haja nenhuma pesquisa para fundamentar, mas isto é próprio de enganadores ou ignorantes. Tenho a impressão que essa gente acredita que o conhecimento vem do Espírito Santo que ela incorpora. A ideia é contraditória sem qualquer parâmetro de legalidade nacional ou internacional. Trata-se apenas a exposição de técnicas de comunicação e procedimento para agradar a plateia ou os ouvintes. Esta técnica é superficial e sem nenhuma responsabilidade ética ou moral para com a sociedade. É própria dos espertos que se deram bem manipulando os desejos mais primitivos dos homens. Pode-se encontrar em livros como: “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas de Dale Carnegie” ou “Palavra de Especialista de Samantha Ettus”, etc. É para uso de inescrupulosos, mas apropriado aos meios Aristocráticos. Faz parte do Caráter de alguns integrantes da classe. Não se pode levar a sério. Defende interesses inconfessáveis.

    ResponderExcluir