Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Um monstro sem controle e sem senso de responsabilidade, que acabará levando a economia mundial a uma depressão maior do que a de 1929; uma vez que, só restarão valores virtuais para a reconstrução do sistema econômico internacional, ou seja, não haverá esperança. O FMI advertiu em 01/10/2014 para o crescimento excessivo do sistema bancário paralelo, os chamados bancos-sombra, pelos quais passam bilhões de dólares que podem ameaçar a estabilidade financeira, principalmente nos Estados Unidos. Segundo pesquisa do Credit Suisse o ano de 2015 será lembrado como o primeiro ano da série histórica no qual a riqueza de 1% da população mundial alcançou a metade do valor total de 99% restante da população mundial. Isto significa que a concentração passará a ser mais acelerada e permanente. Esta é uma tragédia humanitária anunciada com bastante constatação fidedigna porque é feita por uma instituição do próprio sistema financeiro mundial. No sistema financeiro o crime compensa até mesmo nos EUA, basta constatar o que diz este artigo de Paul Krugman: “Esse relacionamento íntimo se refletiu nas contribuições de campanha, com a indústria de valores distribuindo suas doações mais ou menos igualmente entre os partidos e os fundos de investimento, na verdade, inclinando-se para os democratas. Mas então veio a crise financeira de 2008 e tudo mudou. Muitos liberais sentem que o governo Obama foi leniente demais com a indústria financeira depois da crise. Afinal, os bancos renegados puseram a economia de joelhos, fazendo milhões de pessoas perderem seus empregos, suas casas ou ambos. Além disso, os próprios bancos foram socorridos, potencialmente com grande custo para os contribuintes (embora, no final, a despesa não tenha sido muito grande). Mas ninguém foi preso, e os grandes bancos não ficaram quebrados. Mas os financistas não se sentiram agradecidos por escapar tão tranquilamente. Pelo contrário, ficaram e continuam consumidos pela "raiva de Obama". Em parte, isto reflete sentimentos de mágoa. Segundo qualquer padrão normal, o presidente Barack Obama foi notavelmente restrito em suas críticas a Wall Street. Mas com a grande riqueza vem a grande mesquinharia: esses homens estão acostumados a uma deferência obsequiosa e receberam até comentários brandos sobre o mau comportamento de alguns dos seus como um insulto imperdoável”. Diante desta realidade e do que diz Credit Suisse: 1% da população mundial concentra metade de toda a riqueza do planeta. A desigualdade econômica e social aumentou desde a crise financeira internacional de 2008 e assusta em 2015. Expõe claramente que 1% da população mundial possui tanto dinheiro líquido e investido quanto os 99% restante da população mundial. E que essa enorme disparidade entre os privilegiados e o resto da humanidade, continua aumentando desde o início da Grande Recessão, em 2008. Constata-se que a estatística do Credit Suisse deixa apenas uma leitura possível: os ricos sairão da crise, mais ricos, tanto em termos absolutos como relativos, e os pobres, mais pobres. E, mesmo revelando, que no Brasil a renda média interna triplicou entre 2000 e 2014, aumentando de 8.000 dólares por adulto para 23.400, a desigualdade persiste. Para demonstrar o potencial destruidor desta situação o Credit Suisse revela que os mercados financeiros são os responsáveis por este preocupante risco, mostrando que: a riqueza dos mais ricos é mais sensível às subidas de preço de ações de empresas e outros ativos financeiros que a do restante da população. Portanto, não existe uma luz no fim deste túnel. É só cenários e tendências aterrorizantes, especialmente para os países mais pobres.
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