Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Os advogados de Lula citam a lei 8.394/91 para afirmar que "documentos que constituem o acervo presidencial privado" são "de propriedade do Presidente da República, inclusive para fins de herança, doação ou venda". Ao fim de cada governo, um órgão especializado cataloga, embrulha os objetos e os entrega ao ex-mandatário para que ele os preserve em outro lugar. Esta é uma ótima oportunidade para se fazer a defesa do patrimônio intelectual e material ou acervo privado de todas as pessoas e profissionais, especialmente os de profissão regulamentada, pois todos têm direito de propriedade sobre o seu acervo privado, que diz respeito ao seu trabalho, seja em empresa pública ou privada. Isto deve ficar claro porque existem hipócritas e trapaceiros, não só entre profissionais do controle, mas em todas as profissões e empresas. São muitos, os astutos e bandidos sem escrúpulos, delinqüentes por profissão ou convicção, que buscam se apropriar de bens, serviços e domínio intelectual de terceiros pela força do poder econômico, o jeitinho jurídico e o argumento de que pertencem à empresa ou ao serviço público. O profissional tem o direito legal e moral de se apropriar de tudo que lhe pertence na vida profissional e intelectual. Eu mesmo já fui vítima de esperteza. Houve um tempo em que o superior, imediato, exigiu o repasse do modelo técnico de acompanhamento e controle que havia desenvolvido para facilitar e dar consistência ao meu trabalho, para uma técnica de outro departamento. Em outra ocasião ordenou que repassasse para outro técnico as atribuições, o manual de uso do sistema automatizado, que havia concebido para acompanhamento e gerenciamento de dados e procedimentos, além da metodologia de construção do programa. Precisei mencionar que se tratava de acervo privado, própria da minha profissão. E, aproveitei para fazer uma analogia com o acervo privado que ele detinha sobre a sua profissão. Só assim pode entender que o seu desejo se tratava de uma expropriação de direito. Depois confirmei que havia feito o repasse de tudo que estava relacionado ao trabalho e ao uso do sistema para a pessoa indicada. Ele confirmou que a pessoa já tinha dito isto a ele. Então, reafirmei que jamais repassaria o método de construção do sistema por não ser professor e porque este conhecimento me havia custado dinheiro e tempo, o que me garantia a posse do referido conhecimento. Além disso, recomendei a contratação da Consultoria que havia me ajudado a desenvolver o sistema para que repassasse a metodologia de construção do sistema. Não foi feita a contratação da Consultoria mesmo porque o consultor iria ou se negou a fazer esta transferência de conhecimento, uma vez que já havia me dito que aquele domínio técnico era o seu meio de sobrevivência.
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