Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
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Esta é a arte ou especialidade do funcionalismo púbico na manipulação de dado e informação, desprezando a Lei Complementar 131/2009 - lei da Transparência – ou qualquer outra. É comum o funcionário ou servidor público responder que não é advogado, quando questionado. O jeitinho brasileiro não muda! Os ministros do TCU, isto é, os conselheiros do TCU, só precisam ser bacharéis em Direito para julgar as contas de administradores públicos e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos federais, bem como as contas de qualquer pessoa que der causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário, mesmo que a função exija conhecimentos de administração, economia e contabilidade. Compõe-se de nove ministros. Seis deles são indicados pelo Congresso Nacional, um, pelo presidente da República e dois, escolhidos entre auditores e membros do Ministério Público que funciona junto ao Tribunal. Suas deliberações são tomadas, em regra, pelo Plenário – instância máxima – ou, nas hipóteses cabíveis, por uma das duas Câmaras. São atribuições e responsabilidades exageradas para quem só possui parte do conhecimento necessário a avaliação das contas de uma administração, mesmo contando com o trabalho de auditores, porque estes também não conhecem o todo o trabalho fica problemático e distorcido, como mostra a História. O Brasil continua entregue tecnicamente às baratas por conta da falta de profissionalismo e conhecimento científico multidisciplinar. Como disse Martin Heidegg: “Os domínios das ciências distam muito entre si. Radicalmente diversa é a maneira de tratarem seus objetos. Esta dispersa multiplicidade de disciplinas, é hoje ainda apenas mantida numa unidade pela organização técnica de universidades e faculdades e conserva um significado pela fixação das finalidades práticas das especialidades. Justamente, sob o ponto de vista das ciências, nenhum domínio possui hegemonia sobre o outro, nem a natureza sobre a história, nem esta sobre aquela. Conhecimentos matemáticos não são mais rigorosos que os filológico-históricos. A matemática possui apenas o caráter de ‘exatidão’ e este não coincide com o rigor”. Instituições internacionais ou de estados desenvolvidos costumam trabalhar com equipes multidisciplinares para evitar falhas e deficiências que comprometam o trabalho. Por esta razão instituições como o Banco Mundial estanham em reuniões com equipes brasileiras a falta de profissionais com conhecimentos multidisciplinares, principalmente, ao constatarem deficiências técnicas em projetos brasileiros encaminhados à instituição. Continuamos muito longe da civilização.
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