Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Senhores. O ser humano é muito contraditório. Os golpistas querem que o mundo reconheça o golpe como alternância legítima de poder e os apoios externos como salvação e benevolência. Por outro lado, não querem aceitar a decisão de um povo. Não estamos mais na Guerra Fria. Essa mentira já morreu. Este teatro acabou. Como expôs Rousseau: “(...) Suponho nesta altura haver já demonstrado que não existe no Estado nenhuma lei fundamental que não possa ser revogada, nem mesmo o pacto social; porque, se todos os cidadãos se reunissem com fim de romper esse pacto, ninguém poderia duvidar de que tal rompimento não fosse legítimo. Grotius chega mesmo a pensar que cada qual tem o direito de renunciar ao Estado de que é membro de retomar sua liberdade natural e seus bens, retirando-se do País. Ora, seria absurdo não poderem decidir os cidadãos reunidos o que pode cada um deles separadamente”. Os golpistas querem vender as fronteiras econômicas da Ucrânia pelo empréstimo de dois anos no valor de 11 bilhões de euros (R$ 35 bilhões), concedido pelos Europeus e de US$ 1 bilhão pelos EUA e querem que a população aceite como salvação celestial e eterna. Não se pode enganar o povo como antigamente. É preciso pelo menos que se construam novas formas de persuasão e tapeação.
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