Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
O rancor, a certeza absoluta, o pensamento Stalinista ou as ideias Hitlerianas sempre são um perigo constante a democracia. “— Nesta balbúrdia, nesta Torre de Babel que são hoje as composições partidárias, o que era indecente um tempo atrás parece ser uma coisa natural…”. O risco é maior quando estas características surgem de uma mente com mais de 60 anos. Idade na qual já deveria ter desaparecido o voluntarismo e a vaidade. “(...) Correntes religiosas ou políticas desse tipo sensibilizam e conquistam a mocidade. Aí surge outro ingrediente, bem conhecido por todos nós: a vaidade. O jovem “veste a pele” do herói e se sente especial, porque luta por causas tão nobres. Ele se exibe e se destaca - o que satisfaz seus prazeres eróticos ligados à vaidade - mas o faz em nome da justiça. O aspecto mais importante dessas ideologias é que partem do seguinte princípio: a vontade das pessoas trará a mudança pretendida. A meu ver, seus adeptos defendem uma ideia, sem se preocupar em saber se ela é viável ou não. Infelizmente, quase sempre se trata de causas impossíveis, porque esbarram em algumas características biológicas de nossa espécie. Apenas para exemplificar: não adianta lutar pela igualdade, quando é óbvio que somos todos desiguais; não adianta querer perdoar nossos agressores, já que não temos essa capacidade. As belas ideias se baseiam em conceitos e não em fatos, ou seja, se a realidade não estiver de acordo com o que a gente pensa, dane-se a realidade! Antes pudéssemos fazer isso… É evidente, porém, que só o espírito jovem e onipotente consegue ter uma visão tão utópica e linear da vida. Flávio Gikovate.” Acredito que 60 anos ou mais é a idade para se ocupar funções ou cargos relevantes na sociedade ou na política por excluir a maior parte do voluntarismo da juventude, mas diante de algumas mentes maduras, como esta, penso que mesmo pessoas com esta idade ou superior podem apresentar características infantis por se recusarem a crescer ou amadurecer.
ResponderExcluir