quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

O “rolezinho” e os jovens sem futuro | Notícias JusBrasil

O “rolezinho” e os jovens sem futuro | Notícias JusBrasil

Um comentário:

  1. Este é um erro grosseiro de analogia. Não se pode fazer analogia entre economia de planejamento centralizado e economia de mercado porque possuem processos e procedimentos distintos. Mesmo a analogia entre economias semelhantes servem apenas como sinais, não possui valor indicativo ou comparativo; Haja vista que, existem diferenças relevantes que não permitem a comparação, como: regras bancárias, legislação comercial, mercados internos e externos de consumo, diversidade da produção econômica, parceiros comerciais, etc. Fazendo de conta que seja possível dar uma resposta a esta pergunta, é admissível dizer que há uma dificuldade tão grande quanto responder a uma pergunta sobre o motivo pelo qual está morrendo muita gente de câncer ou de enfarte. Os profissionais qualificados irão dar uma resposta científica, que não satisfará os leigos e os leigos criarão os mais fantásticos argumentos para satisfazerem as suas crenças, tipo esmola. Então, para responder tecnicamente a algumas das indagações deste texto podemos afirmar que a Economia brasileira não é mais a responsável pela crise. Ela está crescendo no longo prazo pela primeira vez na sua história e com desenvolvimento. O problema da falta de serviços públicos de qualidade, da injustiça e do ambiente decadente e socialmente retrocessivo do país deve-se a degradante sociedade aristocrática que temos. A nossa sociedade é uma das mais preconceituosas do mundo, senão a maior. É uma sociedade ainda com resquícios de segregação, onde as oportunidades de estudo, emprego, saúde, etc. é dada apenas para alguns, independente do esforço desenvolvido pelos governos. Sem uma revolução social na esfera da nossa aristocracia, como ocorreu nos EUA não será possível reverter esta situação porque a educação, saúde, urbanização, etc., estão nas mãos da aristocracia e dela dependem os governos para o desenvolvimento social do país. Sem a evolução da aristocracia para permitir o acesso das classes menos favorecidas só restarão uma saída resultante da convulsão social que está em marcha e que historicamente os aparatos do Estado nunca foram capazes de conter, por mais que possam adiar. A solução está nas mãos da aristocracia ou na cobrança dos direitos pelos demais e pelos governos. O caminho mais harmonioso seria a reeducação da aristocracia para promover a inclusão do social em seus conceitos, atos e ações. Além disso, é preciso qualificar melhor os profissionais da nossa aristocracia para que possam produzir produtos e serviços de qualidade e com tecnologia que eles têm acesso por meio de importações, mas que ainda são incapazes de produzir em razão da malformação. A verdade é que temos um excesso de profissional semiqualificados ou analfabetos funcionais e mal pagos. A aprendizagem é um esforço individual, não basta dar escola. É impossível assim.

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