Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
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O texto tem uma lógica consistente e real. No entanto, há necessidade de duas correções técnicas. Começaremos pela mais substancial: emprego, renda e nível do consumo não são fatores determinantes ou decisivos na sustentação do dinamismo na base da economia. Eles são mais do que isto, eles formam o núcleo, são os pilares, as estruturas da economia capitalista. Sem eles não há economia capitalista, portanto não existiríamos como nação e Estado, com este modo de produção. São fundamentais para qualquer análise econômica nas economias de mercado. Os demais elementos da economia capitalista dificilmente terão desvios negativos ou recessão e miséria se a renda, o emprego e o consumo estiverem em equilíbrio ou em crescimento. Porém, uma conjuntura negativa na renda, no consumo ou no emprego sinaliza desequilíbrio econômico e pode provocar recessão, desemprego e crise econômica. Por esta razão, eles não se fixam nestes elementos; caso contrário, eles não teriam como distorcer a realidade. O outro alinhamento técnico diz respeito ao crescimento do PIB: a crítica ao crescimento de 2 ou 2,5% é falaciosa, porque a economia internacional exige equilíbrio tanto quanto as economias locais. A economia mundial não suportaria um crescimento do Brasil a 5 ou 7% e o da China a 9 ou 11% sem produzir uma crise econômica mundial em razão do excesso de consumo ou de prodção. Isto significa que os crescimentos das economias mais fortes precisam variar de 0 a 2%, com desvios que possam chegar a 4% e as economias em desenvolvimento de 0 a 3% com desvios que possam chegar a 5%, excetuando-se a China e a Índia em razão do potencial econômico dos mercados internos e do elevado atraso social, que precisam ser vencidos para não gerarem desequilíbrios por força de instabilidade política. Esta é a negociação que se estabelece quando as potências econômicas admitem mesmo a contragosto que eles mantenham uma política cambial diferenciada e façam parte do comércio mundial de produtos e moedas. Logo, tudo que é dito por estes falsários, especialistas em falácia e falsos economistas é negado pela história econômica mundial. Em outras palavras o excesso de consumo ou o excesso de produção são elementos de desequilíbrio econômico, com sérias consequências, podendo resultar em depressão por falta de consumo ou excesso de produção, tanto local como mundial. Por isto, há necessidades de acordos econômicos mundiais explícitos ou implícitos, negociados ou forçados. Os entreguistas sabem, sabem, mas se fazem de desentendidos para conquistarem o poder com falácias.
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