Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Este traz na alma a tradição do justiceiro. Um homem civilizado não busca vingança ou a lei de Talião, que “consiste na rigorosa reciprocidade do crime e da pena — apropriadamente chamada retaliação. Esta lei é frequentemente expressa pela máxima olho por olho, dente por dente. É uma das mais antigas leis existentes.”, ele procura a Justiça, que está acima da legalidade dos homens. O homem de bem não pode querer que lei destine-se a satisfazer o seu desejo de vingança. “Não é o rigor do suplício que previne os crimes com mais segurança, mas a certeza do castigo, o zelo vigilante do magistrado e essa severidade inflexível que só é uma virtude no juiz quando as leis são brandas”. “O direito de punir não pertence a nenhum cidadão em particular; pertence às leis, que são o órgão da vontade de todos. Um cidadão ofendido pode renunciar à sua porção desse direito, mas não tem nenhum poder sobre a dos outros”. “Quando as penas se tiverem tornado menos cruéis, a demência e o perdão serão menos necessários”. “... os juízes não são vingadores do gênero humano em geral; são os defensores das convenções particulares que ligam entre si certo número de homens. Um crime só deve ser punido no país onde foi cometido, porque é somente aí, e não em outra parte, que os homens são forçados a reparar, pelo exemplo da pena, os funestos efeitos que o exemplo do crime pode produzir”. “As nações serão felizes quando a sã moral estiver estreitamente ligada à política”, Beccaria. Caso contrário, “O espírito de uma lei seria, pois, o resultado da boa ou má lógica de um juiz, de uma digestão fácil ou penosa, da fraqueza do acusado, da violência das paixões do magistrado, de suas relações com o ofendido, enfim, de todas as pequenas causas que mudam as aparências e desnaturam os objetos no espírito inconstante do homem”. “Ainda não chegaram os dias felizes em que a verdade eliminará o erro e se tornará apanágio (atributo) de maioria, em que o gênero humano não será iluminado somente pelas verdades reveladas”, Beccaria. O homem de bem espera que juízes ajam como seus vingadores. Não serão punindo elementos do sistema que se modifica os princípios do aparelho de Estado. A justiça está em mudar o sistema e punir os desvios. A reciproca não é verdadeira quando analisada a luz da história universal, como disse Beccaria. A cultura formal ou informal é obrigatória ao homem de bem.
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