Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Esta e outras jamais passarão por um tratamento se depender da medicina brasileira. Falta ética em todas as coisas no Brasil. A moral, a responsabilidade e a honestidade são características quase inexistentes no Brasil. Não é só na política que falta seriedade. Na medicina estas particularidades do brasileiro não poderiam ser diferentes. É, também, uma verdade aceita pela sociedade, que a expõe falando do jeitinho brasileiro. Pessoalmente posso relatar esta “acuidade”: Há alguns anos tive um problema de saúde e procurei ajuda média e realizei todos os exames para o diagnostico de que eu tinha hérnia de disco, na terceira, quarta e quinta vertebras. Quando procurei o posto médico do trabalho na empresa pela qual fui contratado tive outro diagnóstico. O médico do trabalho leu o parecer da perícia com o análise sobre todos os exames que havia feito e, olhando apenas o raio X, afirmou que eu não tinha hérnia de disco e sim cálculo na vesícula. Em seguida, disse que eu deveria voltar dentro de 15 dias para que ele desse a receita de um medicamento natural para expelir a pedra. Quinze dias depois, retornei ao mesmo médico do trabalho na empresa, quase sem poder andar, e ele com o maior cinismo perguntou o que eu estava fazendo ali. Quando relatei a nossa conversa na consulta anterior ele afirmou que nunca tinha me dito tal coisa. Depois de algum tempo descobri que os médicos do trabalho da empresa haviam sido orientados a negar qualquer doença que pudesse resultar em aposentadoria. Isto eu desconhecia na época. Depois de muito tempo entendi a situação dos médicos e continuei a trabalhar até hoje, quando este problema de coluna não é motivo de aposentadoria para mais ninguém. Tenho outro caso semelhante, mas prefiro parar por aqui, afinal quem não conhece a prática médica da maioria no Brasil.
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