Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Senhores. O STF continua o mesmo. A diferença está na tentativa dos oposicionistas e inimigos internos do Partido no Governo em utilizar-se da democracia legalista para tomar o Poder em benefício próprio. Esta tentativa de tomar o poder pela via do judiciário é nova no Brasil, mas não é na América Latina. A causa dessa ação é a extrema fraqueza na qual se encontra o sistema Político Nacional, diante da falta de lideranças nacionais, com exceção do ex-presidente Lula, que continua sendo a maior liderança política da história do Brasil. Esta situação está induzindo os interesses individuais e de grupos políticos, econômicos e sociais a utilizarem-se deste grave problema para o avanço democrático a buscarem, com a ajuda da mídia, tomar o poder judicializando a política. Senão vejamos mediante o quadro pré-eleitoral que se apresenta. Ele prova e demonstra que a inexistência de lideranças políticas nacionais e, portanto, de partidos fortes incentiva o uso da democracia legalista, mediante a utilização do Poder Judiciário, os indivíduos e grupos fora e dentro do governo, a tentar tomar o Poder com a oposição do judiciário à política e ao governo. Para quem acompanha a política brasileira desde a fundação do Estado é fácil constatar que esta ação é mais uma alternativa ao golpe e a ditadura, como aconteceu quase que sucessivamente durante os cinco séculos de existência do Brasil. Basta uma análise rápida do quadro político sucessório que se apresenta até o momento para constatar, sem sobra de dúvidas, esta realidade: A presidente Dilma é candidata natural à reeleição. Para contrapor-se a sua candidatura apresenta-se um grupo acusado por iniciativa da justiça e da procuradoria de outros Estados nacionais, como a Suíça, de coordenarem a corrupção internacional e que vem perdendo todas as eleições para presidência da República nos últimos anos. E, que até agora não conseguiu construir um discurso político que possa ser superior ao que está no Poder. Restando apenas uma liderança local seguida por 6.000.000 de cidadãos com penetração regional e com o apoio de cidadãos evangélicos, que são minorias no Brasil e que podem representar a volta da Teocracia, com todos os riscos que isto representa, resultando em vigorosa ameaça a democracia e a liberdade de pensamento, para se lançar ao governo de 140.000.000 de cidadãos que mal o conhece, com uma proposta que sendo vitoriosa não teria como ocupar todos os cargos públicos nacionais sem lançar mão da velha política que a proposta condena, mesmo diminuindo o número de ministério e aumentando a participação da iniciativa privado no comando do Estado brasileiro. Por mais otimista que se possa ser em relação a uma conquista pelo voto para assumir o poder nestas condições fica difícil acreditar neste sucesso. Portanto, somente um golpe ou a tomada do Poder pela via do patrocínio do Poder do Judiciário dar a certeza, neste momento, de uma tomada do Poder. Diante desta situação a presidente Dilma está certa quando tenta fazer uma reforma política através de um grupo independente que possa viabilizar o surgimento de lideranças nacionais que venham a garantir o aperfeiçoamento da democracia brasileira e a alternância democrática do Poder. Não se pode admitir golpe de qualquer espécie porque não contribui para viabilizar a democracia que a sociedade deseja.
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