Essas pessoas que pensam assim sobre o fim do auxílio emergencial muitas vezes são vítimas de um sistema de cursos relâmpagos, que não permitem ao professor ensinar economia de forma apropriada por falta de tempo e por uma carência de conteúdo na grade curricular. Podemos observar que este não é um pensamento econômico errado, ele está equivocado porque a nossa conjuntura inflacionária não decorre precisamente da demanda. Porém, se a inflação fosse de demanda o pensamento estaria correto. Conclui-se que essas pessoas tiveram um ensino deficiente. Por isto, não conseguem fazer a análise do problema econômico no Brasil de forma apropriada. Provavelmente, não ensinaram a essas pessoas que a nossa inflação está relacionada com o resultado nas contas de transações correntes, com as dificuldades na conta de capital, com a política cambial e com a alta de preços para manter a margem de lucro das empresas e não com o consumo de pobres. Essas pessoas aprenderam possivelmente que a inflação é consequência do elevado consumo. Deve ser tudo que essas pessoas viram e estudaram sobre inflação. É verdade que a inflação de demanda é gerada pela expansão dos rendimentos, mas não se aplica ao Brasil onde a renda pessoal só faz cair e a renda nacional não cresce, apenas recupera o que perdeu em anos anteriores, sem acréscimo real. Para entender essa engrenagem inflacionária, é imprescindível que se faça uma graduação em economia e essas pessoas não fazem Entretanto, são “especialistas em economia”, que a mídia contrata para manipular mentes e corações por falta de conhecimento técnico desses especialista e, muitas vezes, por falta de estilo, ou seja, falam para agradar sem a preocupação de informar. Além desses analfabetos funcionais existem os ideólogos da plutocracia, que são egoístas e sádicos.