Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
domingo, 17 de janeiro de 2021
Jessé Souza: elite brasileira é a elite do saque, e ela está contente com o que Guedes e Bolsonaro estão promovendo - Brasil 247
Jessé Souza: elite brasileira é a elite do saque, e ela está contente com o que Guedes e Bolsonaro estão promovendo - Brasil 247: “Esse é o serviço que essa elite quer de um presidente, essa elite tem desprezo pelo povo, essa elite, a classe média branca, odeia o povo, tem vergonha do povo brasileiro”, disse à TV 247 o sociólogo. Assista
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A aristocracia brasileira não se vê como cidadão brasileiro. Tudo que a aristocracia quer, deseja e financia é o saque ao Brasil para investir e gastar no exterior, mesmo sendo renegado pelos cidadãos estrangeiros, que vê no brasileiro pobre ou rico um lixo humano. O MAL SE CORTA PELA RAIZ. "O editorial de Friedman sobre Nova Orleans acabou se tornando a sua última peça pública de recomendação política; ele morreu menos de um ano depois, em 16 de novembro de 2006, aos 94 anos de idade. Privatizar o sistema educacional de uma cidade norte-americana de médio porte pode parecer uma preocupação modesta para o homem que foi considerado o economista mais influente do último meio século, alguém que contou, entre seus discípulos, com diversos presidentes dos Estados Unidos, primeiros-ministros britânicos, oligarcas russos, ministros da Fazenda poloneses, ditadores do Terceiro Mundo, secretários do Partido Comunista Chinês, diretores do Fundo Monetário Internacional, além dos três últimos presidentes do Banco Central norte-americano. Apesar disso, a sua determinação de aproveitar a crise de Nova Orleans para fomentar uma versão fundamentalista do capitalismo era também um adeus curiosamente adequado ao professor baixinho e de energia ilimitada, que, no seu apogeu, se descreveu como "um-pastor fora de moda pregando o sermão dominical";" Por mais de três décadas, Friedman e seus poderosos seguidores se dedicaram a aprimorar essa mesma estratégia: esperar uma grave crise, vender partes do Estado para investidores privados enquanto os cidadãos ainda se recuperavam do choque, e depois transformar as "reformas" em mudanças permanentes. Num de seus mais influentes ensaios, Friedman elaborou em termos teóricos a tática nuclear do capitalismo contemporâneo, que eu aqui denomino de doutrina do choque, Ele observou que "somente uma crise - real ou pressentida- produz mudança verdadeira. Quando a crise acontece, as ações que são tomadas dependem das ideias que estão à disposição. Esta, eu acredito, é a nossa função primordial: desenvolver alternativas às políticas existentes, mantê-las em evidência e acessíveis até que o politicamente impossível se torne o politicamente inevitável” (Friedman, Capitalism and Freedom, ix.). Algumas pessoas costumam estocar alimentos enlatados e água para enfrentar grandes desastres; os seguidores de Friedman estocam ideias em defesa do livre mercado. Tão logo uma crise se instalava, o professor da Universidade de Chicago defendia que era essencial agir rapidamente, impondo mudanças súbitas e irreversíveis, antes que a sociedade abalada pela crise pudesse voltar à "tirania do status quo". Ele calculava que "uma nova administração tem de seis a nove meses para realizar as principais mudanças; caso não agarre a oportunidade para agir de modo decisivo durante esse período, não terá outra chance igual" (Milton Friedman e Rose Friedman, Tyranny of the Status Quo (San Diego: Harcourt Brace Jovanovich, 1984); como uma variação das advertências de Maquiavel, no sentido de que os "sofrimentos" devem ser infligidos "todos de uma só vez", este foi um dos legados estratégicos mais duradouros de Friedman. Milton Friedman aprendeu a explorar os choques e crises de grande porte em meados da década de 1970, quando atuou como conselheiro do ditador chileno, o general Augusto Pinochet." - A doutrina do choque: a ascensão do capitalismo de desastre / Naomi Klein.
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