Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
sexta-feira, 17 de agosto de 2018
"Nenhuma estatal é essencial", diz economista de Amoêdo
"Nenhuma estatal é essencial", diz economista de Amoêdo: Coordenador da área econômica do programa do Novo nas eleições 2018, Gustavo Franco defende venda de partes 'periféricas' da Petrobrás
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Ideólogo político-partidário com diploma de economista. O inverso não é verdadeiro, é falso. A economia chinesa contradiz essa estupidez como princípio técnico ou científico. Contra fatos não há argumento. Só os beócios buscam contrariar a realidade dos fatos.
ResponderExcluirA REPÚBLICA.
Diálogos socráticos. Aparentemente ele anteviu repúblicas como a brasileira.
Nos seus diálogos ele buscava uma fórmula de garantir a administração harmoniosa para a cidade, mantendo-a livre da desordem, interesses menores, disputas particulares e do caos completo.
Adimanto — Que espécie de governo entendes por oligaiquia?
Sócrates — O governo fundamentado no recenseamento,
em que os ricos mandam e onde o pobre não participa no poder.
Adimanto — Entendo.
Sócrates — Não devemos começar por dizer como se passa
da timocracia à oligarquia?
Adimanto — Sim, devemos.
Sócrates — Na realidade, até um cego seria capaz de ver
como se faz esta passagem.
Adimanto — Como?
Sócrates — Esse tesouro que cada um enche de ouro põe
a perder a timocracia. Em primeiro lugar, os cidadãos descobrem
motivos de despesa e, para os satisfazer, deturpam a lei e de-
sobedecem-lhe, eles e as suas mulheres.
Adimanto — E verossímil.
Sócrates — Depois, pelo que suponho, um vê o outro e
se põe a imitá-lo, e assim a massa acaba por se lhes assemelhar.
Adimanto — Deve ser assim.
Sócrates — A partir disso, a sua avidez pelo ganho progride
rapidamente e quanto mais amor têm pela riqueza menos o
têm pela virtude. Em verdade, o que há de diferente entre a
riqueza e a virtude não é que, colocadas cada uma num prato
de uma balança, tomam sempre uma direção contrária?
Adimanto — Com toda certeza.
Sócrates — Concluo, então, que, quando a riqueza e os
homens ricos são honrados numa cidade, a virtude e os homens
virtuosos são tidos em menor estima.
Adimanto — E evidente.
Sócrates — E de nossa natureza entregarmo-nos ao que é
honrado e desprezarmos o que é desdenhado.
Adimanto — Realmente.
Sócrates — Deste modo, de amantes que eram da conquista
e das honras, os cidadãos acabam por tornar-se avarentos e
ambiciosos, louvando o rico, admirando-o e levando-o ao poder,
e desprezando o pobre.
Adimanto — E isso.
Sócrates — Promulgam então uma lei que é o traço dis-
tintivo da oligarquia, fixando um censo, que é mais elevado
quanto mais forte é a oligarquia, tanto mais baixo quanto mais
fraca ela é, e proíbem aqueles cuja fortuna não atinge o limite
fixado de terem acesso aos cargos públicos. O cumprimento
desta lei é feito pela força das armas ou então, antes de chegarem
a isso, impõem este tipo de governo pela intimidação. Não é
assim mesmo que ocorre?
Adimanto — De fato.
Sócrates — Tens aqui, mais ou menos, como se procede
a esta instituição.
Adimanto — Sim. Porém qual é o teor dessa constituição
e quais são os defeitos que lhe censuramos?
Sócrates — O primeiro defeito é o seu próprio princípio.
Considera o que aconteceria se os navegantes fossem escolhidos
segundo o censo e se afastasse o pobre, embora fosse ele mais
capaz de segurar o leme...
Adimanto — A navegação talvez se tomasse perigosa.
Sócrates — E não seria dessa forma para outro comando
qualquer?
Adimanto — Penso que sim.
Sócrates — Exceto no que se refere ao comando de uma
cidade ou incluindo também este?
Adimanto — Este, sobretudo, visto que é o mais difícil e
o mais importante.
Sócrates — Assim, a oligarquia começará por ter este grave
defeito