sexta-feira, 17 de agosto de 2018

"Nenhuma estatal é essencial", diz economista de Amoêdo

"Nenhuma estatal é essencial", diz economista de Amoêdo: Coordenador da área econômica do programa do Novo nas eleições 2018, Gustavo Franco defende venda de partes 'periféricas' da Petrobrás

Um comentário:

  1. Ideólogo político-partidário com diploma de economista. O inverso não é verdadeiro, é falso. A economia chinesa contradiz essa estupidez como princípio técnico ou científico. Contra fatos não há argumento. Só os beócios buscam contrariar a realidade dos fatos.
    A REPÚBLICA.
    Diálogos socráticos. Aparentemente ele anteviu repúblicas como a brasileira.
    Nos seus diálogos ele buscava uma fórmula de garantir a administração harmoniosa para a cidade, mantendo-a livre da desordem, interesses menores, disputas particulares e do caos completo.
    Adimanto — Que espécie de governo entendes por oligaiquia?
    Sócrates — O governo fundamentado no recenseamento,
    em que os ricos mandam e onde o pobre não participa no poder.
    Adimanto — Entendo.
    Sócrates — Não devemos começar por dizer como se passa
    da timocracia à oligarquia?
    Adimanto — Sim, devemos.
    Sócrates — Na realidade, até um cego seria capaz de ver
    como se faz esta passagem.
    Adimanto — Como?
    Sócrates — Esse tesouro que cada um enche de ouro põe
    a perder a timocracia. Em primeiro lugar, os cidadãos descobrem
    motivos de despesa e, para os satisfazer, deturpam a lei e de-
    sobedecem-lhe, eles e as suas mulheres.
    Adimanto — E verossímil.
    Sócrates — Depois, pelo que suponho, um vê o outro e
    se põe a imitá-lo, e assim a massa acaba por se lhes assemelhar.
    Adimanto — Deve ser assim.
    Sócrates — A partir disso, a sua avidez pelo ganho progride
    rapidamente e quanto mais amor têm pela riqueza menos o
    têm pela virtude. Em verdade, o que há de diferente entre a
    riqueza e a virtude não é que, colocadas cada uma num prato
    de uma balança, tomam sempre uma direção contrária?
    Adimanto — Com toda certeza.
    Sócrates — Concluo, então, que, quando a riqueza e os
    homens ricos são honrados numa cidade, a virtude e os homens
    virtuosos são tidos em menor estima.
    Adimanto — E evidente.
    Sócrates — E de nossa natureza entregarmo-nos ao que é
    honrado e desprezarmos o que é desdenhado.
    Adimanto — Realmente.
    Sócrates — Deste modo, de amantes que eram da conquista
    e das honras, os cidadãos acabam por tornar-se avarentos e
    ambiciosos, louvando o rico, admirando-o e levando-o ao poder,
    e desprezando o pobre.
    Adimanto — E isso.
    Sócrates — Promulgam então uma lei que é o traço dis-
    tintivo da oligarquia, fixando um censo, que é mais elevado
    quanto mais forte é a oligarquia, tanto mais baixo quanto mais
    fraca ela é, e proíbem aqueles cuja fortuna não atinge o limite
    fixado de terem acesso aos cargos públicos. O cumprimento
    desta lei é feito pela força das armas ou então, antes de chegarem
    a isso, impõem este tipo de governo pela intimidação. Não é
    assim mesmo que ocorre?
    Adimanto — De fato.
    Sócrates — Tens aqui, mais ou menos, como se procede
    a esta instituição.
    Adimanto — Sim. Porém qual é o teor dessa constituição
    e quais são os defeitos que lhe censuramos?
    Sócrates — O primeiro defeito é o seu próprio princípio.
    Considera o que aconteceria se os navegantes fossem escolhidos
    segundo o censo e se afastasse o pobre, embora fosse ele mais
    capaz de segurar o leme...
    Adimanto — A navegação talvez se tomasse perigosa.
    Sócrates — E não seria dessa forma para outro comando
    qualquer?
    Adimanto — Penso que sim.
    Sócrates — Exceto no que se refere ao comando de uma
    cidade ou incluindo também este?
    Adimanto — Este, sobretudo, visto que é o mais difícil e
    o mais importante.
    Sócrates — Assim, a oligarquia começará por ter este grave
    defeito

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