Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Esta é uma alta especulativa. Na melhor das hipóteses é uma tentativa imprudente dos especuladores em promover um ataque a moeda brasileira. Por ser uma iniciativa ridícula porque não existe potencial financeiro para tanto. Quem iria comprar papel, afinal é isto que o Dólar representa hoje; um papel-moeda, mas papel que moeda. Desde o ano 1971, por decisão do governo norte-americano, o Dólar deixou de ter equivalência oficial e reconhecida pelo sistema financeiro internacional com o ouro e, portanto, não pode é obrigatoriamente convertido em ouro. Isto torna o Dólar um papel tão frágil quanto a economia endividada que representa, onde dois terços do seu valor está no consumo interno, restando apenas um terço da riqueza total para ser convertida em caso de crise econômica mundial, para ressarcir os credores em Dólar. Neste caso, quais os investidores ou mesmo especuladores apostariam o seu rico patrimônio num papel que não tem garantia real equivalente para a sua conversão garantir os direitos econômicos e financeiros dos seus credores. É uma charada? Os especuladores do mercado financeiro não se contentaram em destruir o sistema financeiro internacional e agora estão tentando fazer dos brasileiros verdadeiros idiotas ou palhaços, com esta alta fictícia do Dólar para tentar expropriar o Brasil. O comércio mundial está praticamente paralisado, logo quem precisa de Dólar para exportar ou importar? A quantidade de Dólar nos mercados é maior do que qualquer necessidade do comércio internacional, logo o valor da moeda em excesso deveria está em queda, jamais em alta. O comércio de moeda está parecendo jogo de carta marcada, onde o blefe é apenas mais um ingrediente. Na atual circunstância do sistema financeiro internacional o comércio mundial está voltado mais para as moedas nacionais e os seus valores representativos da própria economia do que para o Dólar como moeda de comércio internacional. Para o investidor é melhor confiar nas moedas que podem ser convertidas em petróleo ou matéria-prima para produção de bens de capital do que no Dólar, que não oferece poder de conversibilidade em ouro, pois a propriedade do povo americano não garante o poder do Dólar; haja vista que, o poder militar do americano nunca permitirá a conversibilidade do Dólar em propriedades dos EUA para ressarcir os credores. Seria uma questão de sobrevivência e não de economia. Além disso, a vantagem do comércio internacional está com os países em desenvolvimento, considerando que o setor industrial está deficitário em todos os países, inclusive os desenvolvidos.
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