Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Senhores. A mídia continua fazendo propaganda em telejornais e jornais como se fosse notícia ou informação jornalística dada por profissionais do jornalismo. A propaganda fora da lei é por natureza antiética e profissionalmente desatinada porque a cada passo apresenta os fatos seletivamente para levar a conclusões fantasmagóricas ou usa pensamentos exagerados para produzir uma resposta emocional traumática ou perturbadora para a sociedade e, como consequência, não racional ou não coerente à informação apresentada. Isto só pode ter uma explicação que é o uso deste procedimento como contorno da luta política em busca de poder, para a conquista de privilégios, camuflada em noticiário ou matéria jornalística. Hoje, O Jornal Nacional seguiu o roteiro da propaganda ilegal, fora do período permitido por lei, ignorando a legislação e burlando a boa fé dos cidadãos brasileiros, ao mencionar com estardalhaço, expressão de horror e desespero da jornalista que o déficit nas transações correntes de 2014 seria de mais de US$ 86 bilhões, o equivalente a 4,00% do PIB, tentando assim produzir ideia descomunal para produzir uma resposta emocional, isto é, um sentimento negativo da sociedade e, como consequência, um juízo não racional para a informação apresentada pelo telejornal. No entanto, o resultado é totalmente razoável, sem qualquer risco para a economia brasileira. Para um entendimento mais fácil basta que as pessoas façam uma comparação com a renda individual de cada cidadão para concluir que os apresentadores do Jornal nacional fizeram propagando, buscando induzir o telespectador ao erro de interpretação, como se tratasse de uma notícia jornalística, portanto agiram fora da lei para criar uma situação ilusória e negativa. Se cada pessoa comparar os 4% do déficit em conta corrente do PIB ou da Renda Nacional e 4% da renda pessoal verá que é um déficit relativamente irrelevante. Seria o mesmo que um cidadão comum gastar 4% a mais da sua renda sobre o valor que ganha. Situação que não provoca nenhum trauma emocional ou financeiro para a vida do cidadão, que assim proceder, mas que o Jornal nacional viu neste déficit uma aberração capaz de deixar o Brasil inadimplente, ou seja, sem capacidade de honrar ou pagar as suas dívidas. Pode? Isto é liberdade de imprensa? Será liberdade de Expressão?
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