Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
quinta-feira, 26 de junho de 2014
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Não se pode impedir um projeto indutor importante para o desenvolvimento socioeconômico apenas por convencionalismo ou juízo particularizado de um grupo sobre a concepção de mundo, por mais bem intencionado que possa ser. Devemos entender que "Somente duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. E não estou seguro com relação à primeira", (A. Einstein). A vida não é explicada por ação e oposição. O dualismo do bem e do mal não reflete o pensamento nem a opinião de toda uma sociedade. O “Maniqueísmo: a luta entre o Bem e o Mal. É uma forma de pensar simplista em que o mundo é visto como que dividido em dois: o do Bem e o do Mal. A simplificação é uma forma primária do pensamento que reduz os fenômenos humanos a uma relação de: 1) causa e efeito, 2) certo e errado, 3) isso ou aquilo, 4) é ou não é. A simplificação é entendida como forma deficiente de pensar, que nasce da intolerância ou desconhecimento em relação à verdade do outro e da pressa de entender e reagir ao que lhe apresenta como complexo.”, (http://www.estudantedefilosofia.com.br). Os instintos humanos não podem prevalecer nas sociedades civilizadas. O conhecimento, a tolerância, a prudência, a solidariedade e o bem-comum podem e devem estar acima dos interesses de grupos e pessoas. Ao Estado cabe promover a harmonia e a defesa dos interesses da maioria. A maioria deve ser vista como objetivo do Estado na promoção das expectativas; compaixões, desejos, tendências, valores; emoções em geral e, principalmente, dos interesses econômicos, por ser à base do sustento, estabilidade e manutenção de uma sociedade. O filósofo Hobbes alertou para o perigo de uma sociedade sem a tutela dos poderes do Estado, a autoridade do Estado-Leviatã, afirmando que: “(...) o poder de cada indivíduo tem a oposição do poder de outros, sendo que o que se torna razoável para cada um é atacar o outro, ou para vencê-lo, ou simplesmente para evitar um ataque possível. Assim, generaliza-se o estado permanente de conflito entre os homens, o chamado estado de guerra de todos contra todos (HOBBES, p. 57)”. Argumentos falaciosos para tentar inviabilizar o projeto como, por exemplo: As torres são muito altas, será criado um partheid social ou o meio ambiente será agredido é lutar por interesses buscando enganar a sociedade; haja vista que já existem recursos técnicos e científicos que resolvem estes problemas. Ser inescrupuloso ou não fazer uso de limites morais para enganar, sob o argumento de que os acordos não serão cumpridos, é estimular e induzir a confusão. Cabe aos órgãos do Estado fiscalizar e exigir o cumprimento dos acordos sem o intuito de participar de movimento em benefício de pequenos grupos e o prejuízo da sociedade como um todo.
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