Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
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ResponderExcluirO PIB em si não tem nenhuma, nenhuma, relação com o desenvolvimento. “Desenvolvimento Econômico é o crescimento econômico (aumento do Produto Nacional BRUTO PER CAPITA) acompanhado pela melhoria do padrão de vida da população e por alterações fundamentais na estrutura da economia. O estudo do desenvolvimento econômico e social partiu da constatação da profunda desigualdade, de um lado, entre os países que se industrializaram e atingiram elevados níveis de bem-estar material, compartilhados por amplas camadas da população, e, de outro, aqueles que não se industrializaram e por isso permaneceram em situação de pobreza e com acentuados desníveis sociais.”(*). Hoje a industrialização não e mais o núcleo desta avaliação porque estamos na era do conhecimento e da tecnologia. Não se pode comparar economias de países, porque o resultado é o mesmo que comparar banana com laranja ou laranja mimo com laranja comum. “O desenvolvimento de cada país depende de suas características próprias (situação geográfica, passado histórico, extensão territorial, população, cultura e recursos naturais). De maneira geral, contudo, as mudanças que caracterizam o desenvolvimento econômico consistem no aumento da atividade industrial (hoje é preciso incluir em primeiro lugar o desenvolvimento tecnológico e científico) em comparação com a atividade agrícola, migração da mão-de-obra do campo para as cidades, redução das importações de produtos industrializados e das exportações de produtos primários e menor dependência de auxílio externo.” (*). O Brasil não tem escassez de capital típica de país subdesenvolvido e não depende, mais, política e economicamente de nenhuma potência. Portanto o nosso desenvolvimento é saldável, consistente e sustentável. Não faz sentido comparar com outros países que possam ter um desenvolvimento, que não atende as questões sociais e o emprego no mesmo nível do Brasil ou tem uma dívida pública maior que a do Brasil. “A chamada “escassez de capital”, típica dos países não desenvolvidos, surge algumas vezes sob a forma de carência de divisas para importar bens e serviços essenciais ao desenvolvimento: é o chamado “estrangulamento externo” da economia. Essa dificuldade é muitas vezes agravada pelo fato de o país não desenvolvido depender política e economicamente de uma grande potência que — em maior ou menor grau — monopoliza seu comércio externo.” (*). Este é o desejo da imprensa marrom brasileira. Esta volta ao passado é o seu sonho de poder. O problema desse jornalismo “especializado” está no engajamento político de apoio ao poder econômico internacional e na formação do jornalista que é de péssima qualidade, dificultando o entendimento, a compreensão e o desenvolvimento de matérias de conteúdo científico ou técnico. É melhor não ler e não escutar esses “especialistas” para não aprender de forma errada. É melhor desconhecer para aprender certo do que conhecer de modo errado e pensar que sabe. Isto só contribui para a disseminação e perpetuação da ignorância. Se não tem jornalista qualificado deve-se contratar profissional qualificado, habilitado e experiente para escrever, porque não adianta tentar explicar ao jornalista o que ele não tem estrutura intelectual e técnica para entender. (*)Paulo Sandroni.
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