quarta-feira, 18 de junho de 2014

A Seleção não é mais a pátria de chuteiras | GGN

A Seleção não é mais a pátria de chuteiras | GGN

Um comentário:

  1. Esta é mais uma obra prima construída por professores, cientistas e intelectuais brasileiros. Preciso dizer mais alguma coisa? Quem não conhece a profundidade das análises técnicas e cientificas da intelectualidade brasileira? Quem desconhece a capacidade de síntese dos pensadores brasileiros? Quem ainda não aprendeu com os estudos e conclusões dos grandes mestres brasileiros? Quem não identifica neste trabalho o desenvolvimento criativo e científico da dialética brasileira? Não se pode criticar sem argumentos sólidos e estudos profundos a conclusão destes mestres. Porém, fugindo ao brilhantismo das mentes privilegiados do Brasil, podemos constatar que a Pátria continua brasileira e o povo mantem-se fiel ao Brasil. Mudar, mudar, mudar pode ser algo misterioso ou inaceitável para os grandes cérebros brasileiros, mas para nós que fazemos parte do povo é condição intrínseca do homem e da sociedade. A mudança cultural para o povo brasileiro não significa perda de identidade ou fim de suas tradições. O fato do futebol não ser mais a única fonte de diversão e identidade cultural para o povo brasileiro não modifica a realidade do evento e nem do povo. É claro que o Carnaval mudou; o São João Mudou; as comemorações religiosas mudaram; etc. Isto é sinal de evolução da sociedade. Não é o fim das tradições do povo brasileiro ou de marginalização da sua cultura. Não há nenhuma tragédia no fato de uma sociedade diversificar a sua matriz de diversão. Lembro-me de quando era menino aguardar na fila do cinema para assistir, semanas depois, ao capítulo seguinte do filme importado, hoje quem apresenta capítulo é novela nacional. Isto não significa que o gosto pelo cinema do brasileiro tenha mudado. O modo de assistir e o universo de espetáculos tecnológicos é que foi ampliado. O que mudou foi a produção e o modo de acesso. Mas isto não poderia ser diferente. Como expôs um verdadeiro pensador, chamado Heráclito: “um homem não toma banho duas vezes no mesmo rio”. Isto ocorre porque nem o homem nem o rio serão os mesmos. Com tantas ideias ilustres desenvolvidas pelos convidados do Luis Nassif fica difícil ou impossível ao homem comum entender a simplicidade da evolução de uma sociedade. A busca por identificar a cultura com a eleição presente deve tornar o raciocínio tão elaborado que não se pode identificar o óbvio. O povo brasileiro em sua maioria gosta de futebol, com ou sem “a pátria de chuteiras” ou "a pátria em chuteiras". O grande problema desses iluminados pensadores e analistas pode ser explicado pelo fato de leem, pesquisarem e estudarem demais. Por isso, ocorre uma grande confusão mental, que pode ser explicada pelas palavras de La Bruyère: “Os tolos leem um livro e não o entendem; os espíritos medíocres pensam entendê-lo perfeitamente; os grandes espíritos às vezes não o entendem de todo; acham o que é obscuro, obscuro, como acham claro o que está claro. Os espíritos “brilhantes” querem achar obscuro o que não o é e não entender o que é muito inteligível”. Um grande abraço aos que podem pensar com simplicidade e compreender o mundo ao seu redor. Vamos ao Hexa!

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