Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Senhores. Até então, Eu imaginava que a mídia era composta de inúmeros analfabetos. Mas, além dos analfabetos há um grupo de canalhas. Fazer uma distorção da realidade para criar um clima de desconfiança e de desrespeito à legislação para vender seu produto que chama de “notícia”, quando não passa de fofoca ou matéria sensacionalista, é um desrespeito aos seus clientes e um desserviço para a sociedade. Canalhas não tem escrúpulo a ponto de negar a existência de uma legislação que determina o financiamento de obras para a copa do mundo 2014. Esta lei está sendo cumprida e os Bancos terão todo o direito e o exercerão na cobrança dessas dívidas. Construir uma interpretação dúbia para financiamento pelo fato de que o empréstimo foi intermediado por um ente público não significa que haja dinheiro público na construção dos estádios para a copa do mundo 2014. Esta é uma interpretação tendenciosa para fazer crer que os recursos para a construção dos estádios são originários do Orçamento público e isto não existe. Os recursos só seriam públicos se tivessem como origem o Orçamento Geral da União (OGU), orçamentos públicos estaduais ou municipais a fundo perdido. Esta regra é que define a utilização dos recursos públicos. Sem a legalidade orçamentária o poder público não pode pôr recursos públicos em nenhum empreendimento porque o Ministério Público impede este crime. Mesmo os recursos para a copa do mundo que estão nas dotações orçamentárias não são oriundos do poder público, ou seja, a fundo perdido. Estes recursos fazem parte da dotação orçamentária fonte de empréstimos. É neste ponto que os canalhas se aproveitam para construir a sua análise em benefício próprio, descaracterizando o empréstimo e transformando-o em dinheiro público. Porém, não há realidade nem legalidade nesta conclusão, pois estes empréstimos intermediados por entes públicos serão pagos direta ou indiretamente pelos beneficiados e não pela sociedade como um todo. Dizer, por isto, que se trata de dinheiro público é o mesmo que definir que as empresas privadas que são financiadas, ou seja, tem empréstimos do BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica federal estão se beneficiando de recursos públicos, que serão pagos pela sociedade. Quando os Estados da Federação resolveram intermediar os empréstimos para a copa do mundo estavam apostando no investimento como forma de promover o desenvolvimento econômico e social a partir destes investimentos, como foi o caso de Recife que planejou a construção de uma Cidade da Copa no entorno do estádio. Este era um investimento sonhado pelos governos de Pernambuco, mas que não havia como viabilizá-lo até que surgiu a possibilidade de atrair investidores para a área onde se construiria o estádio para a copa do mundo 2014. Este projeto continua vivo em razão da construção da Arena Pernambuco, com a doação do terreno pelo Estado de Pernambuco e os investimentos das instalações com recursos intermediados pela própria iniciativa privada. Não havia outro meio disponível para viabilizar estes investimentos privados na localidade e, consequentemente, para contribuir positivamente para o desenvolvimento de Pernambuco e de sua sociedade. Se estes fatos não chegam à mídia é porque não interessa a ela mostrar os benefícios pois não vende de mentiras e sensacionalismo. Todos os Estados da Federação viram na copa do mundo a ferramenta necessária para alavancar o desenvolvimento local. A ignorância de muitos cidadãos, os interesses políticos com a chegada das eleições e o interesse comercial da mídia, mostrando o evento como sinônimo do mal, do capeta, e o atraso na consolidação dos investimentos e, portanto, no retorno econômico e social fizeram com que os governos estaduais não fossem a público defenderem as suas estratégias de investimento quando surgiram os protestos oportunistas de analfabetos, ignorantes e aproveitadores. Foi puro medo da mídia. São canalhas ou não são? É imprescindível que a sociedade exija responsabilidade e respeito ao cidadão por parte da mídia e, em especial, dos canalhas que as constitui ou são seus vassalos.
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