Barroso concede livramento condicional a ex-banqueira condenada no mensalão - Jornal O Globo
Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Hoje, é possível constatar que a penalidade dada ao Banco Rural e a sua dona foi extravagante e injusta; uma vez que o escândalo do mensalão é irrisório diante da enorme corrupção verificada atualmente, que envolve até o presidente da República. Esta corrupção e o enorme volume de dinheiro sacado de bancos semanalmente e distribuído em propinas não seria possível sem a colaboração do sistema bancário e nenhum banco envolvido na administração dos recursos financeiros utilizados nessa corrupção e seus diretores foram sequer citados pelo Ministério Público. E quando o Antônio Palocci, ex-ministro da fazenda, se ofereceu a fazer uma delação premiada envolvendo os bancos que participaram da corrupção o Ministério Público e o juiz Sérgio Mouro se fizeram de desentendido. Logo, não havia outra alternativa que não fosse soltar a senhora Kátia. A república aristocrática havia cometido um erro comum dos seus membros. Há uma regra no sistema financeiro que impede os seus membros de se delatarem, mas sempre existe a possibilidade de alguém quebrar a regra.
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