Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Disputas políticas que estabeleceram uma estratégia de luta jurídica como instrumentos de conquista do Poder, vêm sendo vivenciados explicitamente pelo mundo desde a campanha eleitoral à presidência dos EUA de Albert Arnold "Al" Gore Jr - uma disputa eleitoral controversa sobre uma contagem de votos na Flórida que foi resolvida pela Suprema Corte dos EUA , decidida por 5-4 em favor de Bush. Tais instrumentos de conquista têm passado por países da América do Sul, entre eles: o Paraguai com o processo de impeachment de Lugo, que durou pouco mais de 24 horas, sendo considerado legítimo pelo Tribunal Superior Eleitoral do país, e ilegal e ilegítimo pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos – e pelo Brasil com o impeachment de Dilma Rousseff, que consistiu em uma questão processual sobre desrespeito à lei orçamentária e à lei de improbidade administrativa por parte da presidente, mesmo que as chamadas "pedaladas fiscais" não caracterizassem improbidade administrativa e que não existisse qualquer prova de envolvimento da presidente em crime doloso. Alcançaram a Europa e um dos casos mais relevantes é esse do ex-primeiro-ministro de Portugal José Sócrates. Resta saber se essa estratégia se consolidará como máquina de disputa do Poder Político ou será avaliado concretamente como golpe de estado ou crime de estado tanto no aspecto legal como História.
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