Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Retomada ou recuperação do produto interno que diminui não é crescimento. Crescimento é partir de um determinado valor do PIB e crescer sem estagnação ou recessão como prova o Uruguai. Recuperar com 3% de crescimento o que perdeu com 6% de recessão não é crescimento econômico, é crescimento do PIB sem recuperação da economia. É diminuir as perdas da atividade econômica. O Uruguai prova, também, que medidas de austeridade não resolve crise econômica nem produz crescimento da economia. Dizer que crescimento do PIB é crescimento econômico sem aumento histórico da produção é manipular a informação. É mentir ao povo e a sociedade. É usar os meios de comunicação para conquistar mentes e corações através da mentira. Transformações estruturais e respeito às técnicas e ciências econômicas na aplicação de uma política econômica foi fundamental, inclusive porque afastou a fantasia e o sofisma do neoliberalismo e, consequentemente, das medidas de austeridade como solução para problemas econômicos. O ex-presidente Mujica comprovou essa convicção sempre que se referiu a política econômica do Brasil. “Desde antes de assumirmos [em 2005] já nos reuníamos com o FMI para negociar novas condições, mas advertimos que não renunciaríamos a um plano de emergência para combater a pobreza”, lembra. “Estamos agora com 9% de pobreza e a miséria não é estatisticamente mensurável”. – Astori (contador, economista e ex-vice-presidente do Uruguai).
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