quinta-feira, 19 de maio de 2016

Temer se prepara para privatizar Petrobrás, Banco do Brasil, Correios, Infraero e mais 4 estatais | Mais RO

Temer se prepara para privatizar Petrobrás, Banco do Brasil, Correios, Infraero e mais 4 estatais | Mais RO

Um comentário:

  1. Privatização é uma falácia. Mas, para os advogados é fácil desvendar esta mentira. Basta conhecer o direito sobre propriedade das potências econômicas e os seus domínios sobre a regulamentação da economia internacional. Um estado não existe sem o poder de propriedade de suas empresas nacionais. As potências dão o direito de uso, mas a posse é do estado. Experimente fazer fortuna em qualquer país desenvolvido e depois resolva trazê-la para o Brasil e verá quais são os direitos de propriedade sobre a sua riqueza. Desde a formação das sociedades selvagens até os dias de hoje as forças de guerras e as armas foram organizadas para a defesa das propriedades e a conquista de propriedades de outros. Como deixou muito claro Rousseau: “Quando o Estado é constituído, a residência prova o consentimento; habitar o território é submeter-se à soberania”. É evidente que se o Brasil tivesse poder de fogo para controlar o direito de propriedade sobre as empresas instaladas em seu território não precisaria ter empresas estatizadas para manter e defender os seus direitos de propriedade. É importante assistir - Nem Tudo é o que Parece: “Os britânicos Guy Ritchie, 36 anos, e Matthew Vaughn, 34, cresceram numa Inglaterra que assistia nas ruas à luta de classes. Mal saíam da infância quando, em 1979, o Tatcherismo começou a desarticular sindicatos, promover privatizações e dizimar o Estado de Bem-Estar Social. Os dois aprenderam rápido que qualquer agrupamento, sejampunks, skinheads, hooligans ou mineiros em greve, podiam pouco contra o monstro maior: o Sistema. Ricos e pobres, aristocratas e fracassados não se misturam. No mundo do crime, funciona da mesma forma: chefões, intermediários, fornecedores e executores cuidam, cada um, dos seus negócios. Os dois filmes de gansgterismo de Ritchie - Jogos, trapaças e dois canos fumegantes (1998) eSnatch (2000) - anarquizam esse sistema. O magnata da jogatina morre na mão dos ciganos sujos, o matador russo bate cabeça com o agiota americano... Pode ser que o cineasta tenha criado esse painel caricato e circense inconscientemente, como resposta à Inglaterra rígida da sua adolescência. Mas o fato é que esse mundo é falso. O sistema não muda e os estratos não se misturam. E Vaughn sabe disso. Depois de produzir todos os fimes de Ritchie, ele mostra sua versão desse universo na sua estréia como diretor, Nem tudo é o que parece (Layer cake, 2004). Aqui, age-se profissionalmente - ou, ao menos, é o que dizem os personagens. A começar pelo protagonista, vivido por Daniel Craig(Estrada para a perdição), que nunca revela seu nome e se diz um comerciante, não um traficante. Ele acredita que um dia os narcóticos serão legalizados. Até lá, tentará lucrar. A trama começa quando ele se diz satisfeito - e anuncia sua aposentadoria. Claro que, como toda aposentadoria de cinema, ela será adiada. Antes, duas últimas incumbências: tentar achar a filha viciada e perdida de um magnata e distribuir um carregamento gigantesco de ecstasy vindo da Holanda. O "comerciante" não tem como recusar. No bolo de camadas do título original, ele é o doce-de-leite. Estacionou no nível dos intermediários de negociações - está em dívida com o chefão que sempre o prestigiou e sabe que a carga é mesmo valiosa. Mais uma vez ele terá que lidar com a escória dos fornecedores, um degrau abaixo do seu. E são justamente eles que o comprometem logo no início do filme. Começa então sua descida ao inferno, que rola ao som de clássicos ingleses dos anos 70 e 80. The Cult, Duran Duran e Rolling Stonesescoltam discussões, perseguições, baladas, reviravoltas, flertes, engambelações. A cada minuto o mundo ilícito de Nem tudo é o que parece rui diante das mentiras e das dissimulações. A única coisa que resiste é a divisão de classes, claro, porque só se ferra quem está embaixo.” - Marcelo Hessel.

    ResponderExcluir