quarta-feira, 4 de maio de 2016

Lula afirma que solicitação de investigação é "ofensiva e inaceitável"

Lula afirma que solicitação de investigação é "ofensiva e inaceitável"

Um comentário:

  1. O argumento de que a "organização criminosa" que atuou na companhia petrolífera estatal "jamais" poderia ter funcionado por tanto tempo e de "uma forma tão ampla e agressiva" teria de valer para o Fernando Henrique Cardoso, porque há denúncias e provas consistentes de que os desmandos na Petrobras são anteriores ao governo Lula e a todos os que antecederam o Fernando Henrique, porque não é de hoje que agentes públicos, inclusive do Ministério Público, e políticos assaltam os cofres públicos e disso ninguém no Brasil tem dúvida. A PGR é apenas mais uma das instituições brasileiras fortíssimas que funcionam de forma ineficiente e ineficaz pela busca de mais Poder político e social em defesa dos seus interesses, como é comum nos países do terceiro mundo. Como disse Hobbes: “Esse valor (quantidade de poder) de um homem, tal como uma mercadoria, pode encerrar até mesmo uma condição de sazonalidade, na medida em que um hábil condutor de soldados pode ser de alto preço em tempo de guerra presente ou iminente, mas não o é em tempo de paz... [em contrapartida,] um juiz douto e incorruptível é de grande valor em tempo de paz, mas não o é tanto em tempo de guerra (HOBBES, p. 58). Para ele, a fixação de preços é determinada pela quantidade de indivíduos interessados no bem negociável, ou seja, não pode arbitrado pelo ofertante (vendedor): é tal como nas outras coisas, também o homem não é o vendedor, mas o comprador quem determina o preço (HOBBES, p. 57)”. “Observa em Hobbes a tentativa de relacionar diretamente o conceito de honra e de valor, dizendo que somente é digno de honra o homem que possui valor: atribuir a um homem um alto valor é honrá-lo, e um baixo valor é desonrá-lo. Cristiane Faria Caiado.” - Mestre em Sociologia (UFPR). “O poder toma o lugar das mercadorias como objeto de interesse nas relações de troca, passando a ser visto como uma mercadoria, ou seja, uma coisa normalmente oferecida para troca, dada a sua utilidade – a qualidade que faz da mercadoria um valor de uso (...) que só se realiza com a utilização ou consumo” - MARX, p. 42. “Ter recebido de alguém a quem consideramos nosso igual maiores benefícios do que esperávamos faz tender para o amor fingido, e na realidade para o ódio secreto, pois nos coloca na situação de devedor desesperado que, ao recusar-se a ver seu credor, tacitamente deseja que ele se encontre onde jamais possa voltar a vê-lo. Porque os benefícios obrigam, e a obrigação é servidão; a obrigação que não se pode compensar é servidão perpétua; e perante um igual é odiosa. Mas ter recebido benefícios de alguém a quem se considera superior faz tender para o amor, porque a obrigação não é uma nova degradação, e alegre aceitação (a que se dá o nome de gratidão) constitui uma honra tal para o benfeitor que geralmente é tomada como retribuição. Também receber benefícios, mesmo de um igual ou inferior, desde que haja esperança de retribuição faz tender para o amor, porque na intenção do beneficiado a obrigação é de ajuda e serviço mútuo. Ter feito a alguém um mal maior do que se pode ou se está disposto a sofrer faz tender para odiar quem sofreu o mal, pois só se pode esperar vingança, ou perdão; e ambos são odiosos.” - Ter feito a alguém um mal maior do que se pode ou se está disposto a sofrer faz tender para odiar quem sofreu o mal, pois só se pode esperar vingança, ou perdão; e ambos são odiosos.” - thomas hobbes – leviata. Escreveu Friedrich Nietzsche: “Onde encontrei vida, ali encontrei vontade de poder: e até mesmo na vontade do servo encontrei a vontade de ser senhor”.

    ResponderExcluir