segunda-feira, 16 de maio de 2016

Governo deve gastar ainda mais em programas sociais em tempos de crise, diz economista que inspirou Temer

Governo deve gastar ainda mais em programas sociais em tempos de crise, diz economista que inspirou Temer

Um comentário:

  1. Dizer: “A grande vantagem do Brasil é que, tirando os 10% mais pobres, todos os outros grupos saíram dessa condição por se engajarem em atividades econômicas.”, é desinformação ou uma tentativa de desinformar o brasileiro utilizando-se de falácia. Estatisticamente, isto é, com base em números de pesquisa, existem mais de 50% da população brasileira fora do mercado de trabalho e, portanto, da economia. Essa situação é deplorável e criminosa para uma sociedade com tanta riqueza natural e tecnologicamente avançada. É uma desigualdade criminosa. É uma concentração predatória. Essa situação não pode ser sustentada ou omitida com base em discursos aparentemente profissionais. Usar a oratória do profissionalismo técnico-científico para respaldar esta crueldade é mortificador. Segundo a publicação “Desperdício da força de trabalho no Brasil: longe do pleno emprego e do trabalho decente, artigo de José Eustáquio Diniz Alves: A falta de dinamismo na geração de emprego tem feito o Brasil desperdiçar o potencial da sua força de trabalho. Quando um país desperdiça seu potencial humano produtivo, tem dificuldade para erradicar a pobreza, melhorar as condições de vida da população e garantir os direitos de cidadania. No ano 2000, o Brasil tinha uma população de 169,8 milhões de habitantes, sendo 77,5 milhões de pessoas na população economicamente ativa (PEA) e 92,3 milhões de pessoas fora da PEA. Ou seja, havia 45,6% de indivíduos na PEA e 54,4% fora da PEA. Mas no ano 2000, havia 11,8 milhões de pessoas desempregadas e apenas 65,6 milhões de pessoas ocupadas. Assim, havia 38,7% de pessoas ocupadas em relação à população total e 61,3% de pessoas não ocupadas. Menos de 4 pessoas em cada 10 brasileiros estavam efetivamente ocupados no mercado de trabalho. Segundo o censo 2010, o Brasil tinha uma população de 190,8 milhões de habitantes, sendo 93,5 milhões de pessoas na população economicamente ativa (PEA) e 97,3 milhões de pessoas fora da PEA. Ou seja, havia 49% de indivíduos na PEA e 51% fora da PEA. Segundo a pesquisa PNAD contínua, do IBGE, a população brasileira no trimestre mar/abr/maio de 2015 era de 203,5 milhões de pessoas, a PEA era de 100,3 milhões de pessoas e a população ocupada era de 92,1 milhões de pessoas. Havia 49,3% de pessoas na população economicamente ativa e 45,3% pessoas efetivamente ocupadas. Portanto, cresceu para 111,4 milhões o número absoluto de pessoas não ocupadas no Brasil no triênio mar/abr/maio de 2015. Mas o percentual da população ocupada ficou praticamente estável entre 2000 e 2015, em torno de 4,5 pessoas para cada 10 habitantes. Ou seja, a maior parte da população brasileira (cerca de 5,5 pessoas em cada 10 habitantes) não está ocupada no mercado de trabalho.”. A ética precisa chegar à política brasileira pelo menos como princípio, uma vez que a política se contrapõe a ética historicamente, mas antes a ética precisa se concretizar ou efetivar entre as categorias e os seus profissionais. Sem isso a sociedade continuará em crise não só ética, mas: moral, política e de integridade.

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