Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Dizer: “A grande vantagem do Brasil é que, tirando os 10% mais pobres, todos os outros grupos saíram dessa condição por se engajarem em atividades econômicas.”, é desinformação ou uma tentativa de desinformar o brasileiro utilizando-se de falácia. Estatisticamente, isto é, com base em números de pesquisa, existem mais de 50% da população brasileira fora do mercado de trabalho e, portanto, da economia. Essa situação é deplorável e criminosa para uma sociedade com tanta riqueza natural e tecnologicamente avançada. É uma desigualdade criminosa. É uma concentração predatória. Essa situação não pode ser sustentada ou omitida com base em discursos aparentemente profissionais. Usar a oratória do profissionalismo técnico-científico para respaldar esta crueldade é mortificador. Segundo a publicação “Desperdício da força de trabalho no Brasil: longe do pleno emprego e do trabalho decente, artigo de José Eustáquio Diniz Alves: A falta de dinamismo na geração de emprego tem feito o Brasil desperdiçar o potencial da sua força de trabalho. Quando um país desperdiça seu potencial humano produtivo, tem dificuldade para erradicar a pobreza, melhorar as condições de vida da população e garantir os direitos de cidadania. No ano 2000, o Brasil tinha uma população de 169,8 milhões de habitantes, sendo 77,5 milhões de pessoas na população economicamente ativa (PEA) e 92,3 milhões de pessoas fora da PEA. Ou seja, havia 45,6% de indivíduos na PEA e 54,4% fora da PEA. Mas no ano 2000, havia 11,8 milhões de pessoas desempregadas e apenas 65,6 milhões de pessoas ocupadas. Assim, havia 38,7% de pessoas ocupadas em relação à população total e 61,3% de pessoas não ocupadas. Menos de 4 pessoas em cada 10 brasileiros estavam efetivamente ocupados no mercado de trabalho. Segundo o censo 2010, o Brasil tinha uma população de 190,8 milhões de habitantes, sendo 93,5 milhões de pessoas na população economicamente ativa (PEA) e 97,3 milhões de pessoas fora da PEA. Ou seja, havia 49% de indivíduos na PEA e 51% fora da PEA. Segundo a pesquisa PNAD contínua, do IBGE, a população brasileira no trimestre mar/abr/maio de 2015 era de 203,5 milhões de pessoas, a PEA era de 100,3 milhões de pessoas e a população ocupada era de 92,1 milhões de pessoas. Havia 49,3% de pessoas na população economicamente ativa e 45,3% pessoas efetivamente ocupadas. Portanto, cresceu para 111,4 milhões o número absoluto de pessoas não ocupadas no Brasil no triênio mar/abr/maio de 2015. Mas o percentual da população ocupada ficou praticamente estável entre 2000 e 2015, em torno de 4,5 pessoas para cada 10 habitantes. Ou seja, a maior parte da população brasileira (cerca de 5,5 pessoas em cada 10 habitantes) não está ocupada no mercado de trabalho.”. A ética precisa chegar à política brasileira pelo menos como princípio, uma vez que a política se contrapõe a ética historicamente, mas antes a ética precisa se concretizar ou efetivar entre as categorias e os seus profissionais. Sem isso a sociedade continuará em crise não só ética, mas: moral, política e de integridade.
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