Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Governo que não sabe gerar receita não tem superávit. Não se gera receita fazendo cortes indiscriminados ou em despesas essenciais. É triste e preocupante constatar que não existe uma proposta consistente e eficaz para resolver os problemas da economia brasileira. Fazer poupança forçada é a continuação dos erros neoliberais. Poupança Forçada não dá certo porque é um instrumento de “Política econômica que provoca redução forçada de consumo por meio de pressões inflacionárias para permitir uma liberação de recursos ao governo. Em geral, ao desenvolver grandes projetos, o governo absorve grande quantidade de capital, mão-de-obra e matérias-primas, reduzindo a disponibilidade destes para o setor privado. Em conseqüência, a oferta de bens e serviços diminui, mas a demanda continua igual. Os preços sobem até que oferta e procura se estabilizem em um patamar de preços mais elevados. Isso provoca uma retração forçada do consumo, pois as pessoas não podem consumir as mesmas coisas devido à elevação dos preços. Os recursos não empregados no consumo são carreados para o financiamento das obras governamentais. A poupança forçada era uma política econômica muito empregada pelos países em guerra. Atualmente, países com grandes dívidas públicas internas passaram a empregar esse artifício, pois podem aumentar a receita governamental sem ser obrigados a recorrer a aumentos de impostos, de conseqüências políticas negativas. No entanto, as pressões inflacionárias da poupança forçada também acarretam problemas, desde custos sociais elevados — as camadas mais pobres da população são violentamente atingidas — até a evasão de capitais estrangeiros” - Sandroni. Sem uma política tributária progressiva e o uso adequado e harmônico dos instrumentos de política econômica não haverá solução. Para isso é preciso legitimidade e aceitação do governo. Estamos e parece que vamos continuar num beco sem saída. A ignorância da maioria dos agentes econômicos brasileiros requer uma liderança política capaz de negociar com bandidos e com cidadãos de bem, como fez o Lula. Temos o modelo e o exemplo falta o líder. É possível, mas requer eleição e aceitação da democracia por todos. Não é utopia porque existem provas de que podemos.
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