Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Esperavam o quê? O modelo adotado é a velha receita do FMI. São medidas simplórias adotadas como regra para as economias subdesenvolvidas e em desenvolvimento no intuito de preservar as políticas desenvolvimentistas dos países centrais, que frequentemente é criticada pela Ângela Merkel (cientista e política alemã, chefe de governo da Alemanha e líder do partido União Democrata-Cristã). É a única líder dos países dominantes do sistema econômico mundial, que condena essa prática expropriadora dos países desenvolvidos, embora participe do sistema de desapropriação dos países em desenvolvimento. Os EUA por dominarem o agente financeiro da expropriação, que é o FMI, usam e abusam dessa imposição aos países periféricos. Esta prática nasceu após a Segunda Guerra Mundial através do Consenso de Washington que passou a impor aos países fora do Eixo da Europa Central e da América do Norte, “recomendações” aos demais países, especialmente aqueles em desenvolvimento, para que adotassem políticas de abertura de seus mercados e o “Estado Mínimo”, isto é, um Estado com um mínimo de atribuições (privatizando as atividades produtivas) e, portanto, com um mínimo de despesas como forma de solucionar os problemas relacionados com a crise fiscal. Além disso, o livre funcionamento dos mercados, com a eliminação de regulamentações e intervenções do Estado também tem sido uma das molas-mestras dessas recomendações. Isto não ocorre nos países desenvolvidos. Nos EUA, por exemplo, mesmo contra a vontade do partido republicano, a intervenção ocorre quando os democratas assumem o poder, como hoje ocorre no governo Obama, com intervenção do Estado na Saúde e ocorreu no governo Kennedy com políticas Keynesiana. Essas recomendações têm apresentado consequências desalentadoras desde o início: um misto de desemprego, recessão e baixos salários, conjugado com um crescimento econômico insuficiente. Basta buscar o histórico na economia brasileira para constatar esta realidade. Mesmo assim, países como Brasil não se opõe a implementar tais imposições sob o argumento de que funcionam, mesmo que a prática revele o contrário. Na verdade satisfaz os interesses do poder econômico internacional e, por isso, são frequentemente adotadas. O Meirelles, por exemplo, é o nome que trás confiabilidade ao mercado financeiro porque cumpre fielmente as recomendações do FMI, mesmo que isto signifique desemprego, recessão e baixos salários, conjugado com um crescimento econômico insuficiente. É uma submissão difícil de compreender e aceitar porque não há razão aparente para esse servilismo. A economia brasileira só se desenvolveu nos períodos em que deixou de cumprir essas recomendações, como nos governos de Getúlio, Juscelino e Lula. Os demais apresentaram o chamado voo de galinha, onde ocorrem curtos períodos de crescimento seguido de desemprego, recessão e baixos salários, conjugado com um crescimento econômico insuficiente. Mais uma vez, veremos isso ocorrer. É só anotar a data de início dessas medidas e o começo do desemprego, recessão e baixos salários, conjugado com um crescimento econômico insuficiente. Não vai demorar. Quando eles querem dar uma conotação técnico-científica a estas medidas draconianas chamam de política monetária. Aguardem e verão. O que esses responsáveis por tais medidas chamaram de crise demorou 10 anos para aparecer, a crise vindoura chegará em dois anos no máximo. Anotem para conversarmos daqui a dois anos ou menos, porque o voo de galinha é sempre curto e a história garante que esse é o prazo para surgirem desemprego, recessão e baixos salários, conjugado com um crescimento econômico insuficiente.
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